Um funcionário público espanhol foi multado pela justiça de seu país em 30 mil euros (aproximadamente R$ 133 mil) em razão de não ter aparecido para trabalhar durante um período de seis anos na companhia de água da cidade de Cádiz.

Em entrevista ao jornal espanhol El Mundo, Joaquín Garcia, de 69 anos, se defendeu, afirmando que foi designado por seus superiores a um cargo sem funções reais por causa de uma suposta punição às suas posições políticas.

Garcia, aposentado em 2015, estava prestes a receber uma bonificação por tempo de serviço prestado. Sua ausência foi descoberta em 2010, porém só agora saiu a decisão judicial. A multa equivale a um ano de seu salário.

Segundo o jornal The Independent, colegas de trabalho afirmam que Garcia aparecia na repartição, mas para ficar lendo sobre Filosofia. "Ele aparentemente devotava muito de seu amplo tempo livre para se tornar um expert no filósofo [Baruch] Spinoza", afirma a fonte do jornal inglês.