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Foto: Francisco Silva/DP |
Festa popular que atrai e alegra pessoas de todas as idades, o carnaval traz sentimentos que somente a magia da época é capaz de proporcionar aos foliões. Alguns dos itens capazes de transportá-los para a magia da época são as fantasias e os adereços, que também são responsáveis pela movimentação das vendas dos comerciantes no centro do Recife.
A estimativa do mercado é que essa época movimente algo em torno de R$ 2,7 bilhões durante o Carnaval, com previsão de que 3,5 milhões de foliões passem pelo Recife. Fazem parte dessa movimentação setores como comércio, hoteleiro, bares, restaurantes e outros serviços.
De acordo com a Câmara de Dirigentes Lojistas (CDL Recife), o movimento do comércio no centro em 2025 deve ser semelhante ao do ano passado, que ficou entre 5% e 10%. “A expectativa é que o setor venda igual ao ano passado ou cerca de 5% a mais. O comércio do centro do Recife, principalmente o bairro de São José, é muito procurado pelos foliões para a compra de fantasias, adereços e outros itens para o carnaval. As vendas devem ficar ainda mais aquecidas na última semana de fevereiro, já que neste ano o carnaval será em março”, destaca o presidente do CDL Recife e do Sindilojas Recife, Fred Leal.
EXPECTATIVA DOS COMERCIANTES É POSITIVA
Localizada na Rua das Calçadas, a Casa Lapa é uma das lojas do bairro de São José que oferecem grande variedade de fantasias, máscaras, adereços e aviamentos que podem ser utilizados para a confecção de peças personalizadas. Entre os itens mais desejados pelos clientes que frequentam o local estão as fantasias de super-herois e tiaras com trechos de música ou memes (frases e jargões em alta na internet).
A gerente da loja, Janaina Fernandes, aponta que a empresa espera um aumento de no mínimo 10% no faturamento da empresa para esse ano. “Agora, mais próximo ao período, as pessoas estão mais animadas. parece que tá começando a dar uma animada. A gente aguardava esse fluxo maior desde janeiro, mas percebemos que só foi agora, depois do início das aulas, o movimento começou a aumentar”, disse.
Na mesma rua também está localizada a loja Danfest, que funciona há 25 anos coordenada por Jorge Henrique Batista Dantas e pela sua esposa Edvaneide Santana. Além de oferecer uma variedade de artigos para festas, a loja também conta com uma variedade de tiaras repleta de cores, brilhos e elementos como flores e sombrinhas de frevo.
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Foto: Francisco Silva/DP |
Jorge Batista conta que para garantir a maior variedade de produtos e atrair os clientes, diante da concorrência, viaja diversas vezes para comprar mercadorias em São Paulo. “O carnaval sempre é uma época de fazer bons negócios, até porque nós investimos nessa época de maneira plena. Nós esperamos ter um faturamento maior de cerca de 20% a mais do que no ano passado”, afirma.
CLIENTES APROVEITAM OS PREÇOS MAIS BAIXOS
A empreendedora Erika de Lima, de 39 anos, levou a filha Ellen de Lima, de 11 anos, para a escolha das fantasias que pretendem usar nas próximas festas carnavalescas, como o evento de carnaval da escola e blocos em Olinda. Erika conta que a filha está em busca das fantasias de personagens como Moana e Tiana, duas personagens da Disney. Já ela, ainda não escolheu quais serão as caracterizações para o carnaval deste ano.
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Foto: Francisco Silva/DP |
“Estou em busca de peças como cropped com brilhos, mas para fantasia eu sempre acabo optando pela de passista de frevo. Estou achando os preços muito bons e pretendo gastar em média R$ 100 com as fantasias”, disse. Ellen conta que todos os anos costuma curtir a programação do Recife e de Olinda, inclusive na época das prévias.
Já a arquiteta Shirleide Villela, de 38 anos, escolheu a fantasia da Minnie para a filha de um ano, que pretende usar em uma festa de carnaval infantil. Ela conta que a ideia é também ir em busca de adereços que lembram a personagem para combinar com a filha. Em relação aos preços das peças, ela ressalta que comprar no centro acaba sendo a opção mais barata. “Os preços estão bastante acessíveis, inclusive eu já encontrei na internet um pouco mais caro do que aqui no centro da cidade e a fantasia a gente acaba usando apenas uma ou duas vezes”, afirma Shirleide, destacando que a ideia é gastar em média R$ 100.
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Foto: Francisco Silva/DP |