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PL dos militares tem "grandes chances" de ser aprovado no Congresso, diz Múcio

O ministro da Defesa conversou brevemente sobre o assunto com o presidente Lula, nesta terça-feira (17/12)

Publicado em: 17/12/2024 17:46 | Atualizado em: 17/12/2024 17:51



Múcio: "A dificuldade de mexer com aposentadoria de militar é que a promoção de militar é como procissão, se parar um na frente, para tudo atrás. Tem que ver como adequa isso"  (foto: Valter Campanato/ Agência Brasil)
Múcio: "A dificuldade de mexer com aposentadoria de militar é que a promoção de militar é como procissão, se parar um na frente, para tudo atrás. Tem que ver como adequa isso" (foto: Valter Campanato/ Agência Brasil)

O ministro da Defesa, José Múcio, esteve com o presidente Luiz Inácio Lula da Silva na manhã desta terça-feira (17/12), em São Paulo. Na ocasião, os dois conversaram brevemente sobre o projeto de lei (PL) para definir a idade de aposentadoria dos militares, que está entre as medidas do pacote fiscal do governo federal.

 

O texto encaminhado ao Congresso Nacional, pelo Executivo, nesta manhã, determina que a idade mínimo para se aposentar seja 55 anos e que haja uma transição até 2032 para o assunto.

 

"A dificuldade de mexer com aposentadoria de militar é que a promoção de militar é como procissão, se parar um na frente, para tudo atrás. Tem que ver como adequa isso, senão vai ter o que eles chamam de 'empoçamento'. Vão ter alguns postos que vão ficar empoçados em algum lugar, muito coronel, muito capitão... Tem que ser uma coisa lenta porque a carreira é muito longa", explicou o ministro da Defesa.

 

O debate sobre o tópico foi intenso, segundo Múcio. A questão da aposentadoria foi incluída no pacote de ajuste fiscal e anunciado pelo governo federal no último mês. No entanto, os militares, agora, já estariam "acomodados" com o que foi discutido.

 

 

 

Já sobre a aprovação do Congresso Nacional sobre a matéria, a expectativa é otimista. "Acho que tem boas chances de passar", disse o ministro. No entanto, ele fez ressalvas: "o Congresso é muito dividido e conservador".

 

De acordo com Múcio, a partir do que for aprovado no Legislativo, será pensado como implementar a medida sem prejudicar a continuidade de carreira do setor.

 

 

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