Infraestrutura

Suape investe mais de R$ 600 milhões para obras de modernização da infraestrutura portuária

Intervenções contemplam restauração do molhe, dragagem dos canais interno e externo e modernização da iluminação e troca de defensas

Publicado em: 16/05/2024 14:52

Com custo de R$ 123 milhões, a última fase dos trabalhos no molhe, já teve o processo licitatório concluído e os serviços começarão em julho deste ano, com prazo de conclusão previsto para 2028 (Foto: Divulgação)
Com custo de R$ 123 milhões, a última fase dos trabalhos no molhe, já teve o processo licitatório concluído e os serviços começarão em julho deste ano, com prazo de conclusão previsto para 2028 (Foto: Divulgação)
O Complexo Industrial Portuário de Suape finalizou a terceira e penúltima parte das obras de recuperação do molhe de pedras, que serve como barreira de proteção para os berços de atracação do 6º porto público mais movimentado do Brasil. A intervenção foi feita por meio da restauração do paredão, com extensão total de cerca de 2,5 quilômetros.
 
Essa etapa faz parte de um pacote de obras para ampliar a segurança e a infraestrutura portuária, com investimento da ordem de R$ 611.083.786,23, incluindo serviços de dragagem, modernização da iluminação, troca de defensas, entre outros.
 
Com custo de R$ 123 milhões, a última fase dos trabalhos no molhe, já teve o processo licitatório concluído e os serviços começarão em julho deste ano, com prazo de conclusão previsto para 2028. A intervenção é uma importante obra na barreira de proteção do porto contra a força das marés altas, possibilitando que as operações sejam realizadas com menor interferência de correntes marítimas e ondas. A terceira etapa, que teve custo de R$ 68,1 milhões, contemplou trecho de 1,6 quilômetro, com a colocação de blocos de pedras que variaram de 300 quilos a 12 toneladas, totalizando o volume de 78.120,00 metros cúbicos. 
 
De acordo com o diretor-presidente de Suape, Marcio Guiot, a restauração do molhe é uma obra fundamental para garantir a segurança das operações. “São intervenções fundamentais para o bom funcionamento das atividades portuárias, além de deixar Suape ainda mais preparado para os desafios impostos pelas mudanças climáticas”, salienta. Guiot destaca, ainda, que o programa de inovação e transição energética, além da governança comprometida com a sustentabilidade, colocam o porto pernambucano em condições favoráveis no competitivo cenário marítimo mundial.
 
Segundo a diretora de Infraestrutura de Suape, Renata Loyo, o molhe passa pela primeira grande restauração desde a inauguração do porto, no dia 7 de novembro de 1978. “Por causa da complexidade e abrangência da intervenção, o projeto foi dividido em três fases, englobando quatro áreas. “Os serviços vêm sendo executados em conformidade com o cronograma estabelecido desde 2018 e agora caminhamos para a última etapa da obra, dotando o porto de um molhe robusto e mais seguro”, enfatiza.
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