Saúde

Hemobrás apresenta inauguração da Fábrica de Medicamentos em Goiana (PE)

Empreendimento representa uma economia R$ 1 bilhão em importações de medicamentos para o Brasil

Publicado em: 03/04/2024 15:16 | Atualizado em: 03/04/2024 21:42

De acordo com a ministra da Saúde, Nísia Trindade, a implantação do novo empreendimento mostra a capacidade brasileira, a partir de políticas públicas, que foram retomas no terceiro governo do presidente Lula, de alavancar tecnologias fundamentais para a saúde da população (Foto: Priscilla Melo /DP)
De acordo com a ministra da Saúde, Nísia Trindade, a implantação do novo empreendimento mostra a capacidade brasileira, a partir de políticas públicas, que foram retomas no terceiro governo do presidente Lula, de alavancar tecnologias fundamentais para a saúde da população (Foto: Priscilla Melo /DP)
A Hemobrás apresentou, nesta quarta-feira (3), em coletiva de imprensa, realizada no Recife, os principais avanços tecnológicos e econômicos que a nova Fábrica de Medicamentos Produzidos por Biotecnologia do Complexo Fabril vai trazer para o Brasil. O empreendimento será inaugurado nesta quinta-feira (4), em Goiana (PE).
 
De acordo com a ministra da Saúde, Nísia Trindade, a implantação do novo empreendimento mostra a capacidade brasileira, a partir de políticas públicas, que foram retomas no terceiro governo do presidente Lula, de alavancar tecnologias fundamentais para a saúde da população. “Isso representará uma economia de 200 milhões de dólares, porque é o que é importado hoje”, destaca.
 
A inauguração da nova fábrica corresponde à concretização do projeto Buriti, para a implantação e produção do Hemo-8R, medicamento usado por pessoas que sofrem com hemofilia tipo A. A novidade vai trazer trazer benefício e qualidade de vida para essas pessoas. 
 
Para o secretário de Ciência, Tecnologia, Inovação e do Complexo Econômico-Industrial da Saúde (SECTICS/MS), Carlos Gadelha, o medicamento representa a entrada de Pernambuco e do nordeste brasileiro na moderna biotecnologia da saúde. Algo que vai mudar o padrão de desenvolvimento, gerando emprego e renda, e ao mesmo tempo atendendo as pessoas com um custo menor. "Só na dependência de importação o Brasil vai economizar R$ 1 bilhão e com preços 30% menores para o SUS", disse.
 
Nísia Trindade explica que no Brasil são 12 mil pessoas portadoras de hemofilia  e pelo menos 80% são de transmissão genética. Essa é uma doença considerada rara que causa traumatismos fortes porque é uma condição leva a não coagulação do sangue. "Esse é um medicamento para uso continuado, de acordo com a característica de cada pessoa e as diferentes necessidades, tem um grande impacto na qualidade de vida das pessoas. É uma grande satisfação nossa que temos, o cuidado, como uma linha maior de governo", explicou a ministra da saúde.
 
A nova fábrica da Hemobrás terá uma capacidade para a produção de 1,2 bilhão de UIs (medida internacional usada na indústria farmacêutica) de Fator VIII recombinante. A previsão é de que até 2025 a nova fábrica esteja em atividade com distribuição de produtos para o SUS. 
 
"O Ingrediente Farmacêutico Ativo (IFA) vai ser desenvolvido por biotecnologia, nessa planta de recombinante. Iniciaremos esse processo a partir de 2025 e até o final do ano a gente espera estar com a qualificação dessa etapa concluída para em janeiro de 2026 ofececer o produto em toda a sua linha de produção no mercado nacional", destaca a presidente da Hemobrás, Ana Paula Menezes.

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