INFLAÇÃO, PIB E JUROS

Economistas mantêm projeções em primeiro Boletim Focus após Copom

Tradicionalmente divulgado na segunda-feira, o Focus teve sua publicação adiada para hoje (06) devido à operação-padrão dos servidores do BC

Publicado em: 06/02/2024 15:14

As projeções para a Selic não sofreram alterações em todo o horizonte da pesquisa (foto: Rafa Neddermeyer/Agencia Brasil)
As projeções para a Selic não sofreram alterações em todo o horizonte da pesquisa (foto: Rafa Neddermeyer/Agencia Brasil)

 

Economistas do mercado financeiro mantiveram suas projeções do Boletim Focus estáveis nesta terça-feira (06), no primeiro conjunto de dados divulgado após a decisão do Comitê de Política Monetária (Copom) de reduzir mais uma vez a taxa de juros. A estimativa para o Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA) para 2024, que havia caído na semana anterior, permaneceu em 3,81%.

 

Para 2025 e 2026, as estimativas ficaram nos mesmos 3,50%. Com isso, a inflação está para dentro do teto da meta estabelecida pelo Conselho Monetário Nacional (CMN), que é de 3%, em 2024 e 2025. A margem de tolerância para que ela seja considerada cumprida é de 1,5 ponto percentual para baixo ou para cima.

 

Tradicionalmente divulgado na segunda-feira, o Focus teve sua publicação adiada para hoje devido à operação-padrão dos servidores. Esta é a segunda semana consecutiva que o relatório de mercado é publicado fora do prazo comum.

 

Selic

 

As projeções para a Selic não sofreram alterações em todo o horizonte da pesquisa. A estimativa para 2024 ficou nos mesmos 9%, para 2025, se manteve em 8,5%, assim como a projeção para 2026, em 8,5%.

 

PIB

 

A expectativa mediana para o crescimento da economia, medida pelo Produto Interno Bruto (PIB), também foi mantida. Para 2024, permaneceu em 1,60%, enquanto as projeções para 2025, 2026 e 2027 ficaram em 2%.

 

Dólar

 

Para o câmbio, a mediana das projeções para o dólar em 2024 também permaneceu em R$ 4,92, assim como para 2025, que ficou nos mesmos R$ 5; para 2026, em R$ 5,05; e para 2027, em R$ 5,10.

 

Confira as informações no Correio Braziliense.  

 

 

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