FINANÇAS

Endividamento das famílias cai pelo quinto mês consecutivo, revela CNC

Com nova queda, 76,6% das famílias brasileiras afirmaram ter dívidas a vencer no mês passado

Publicado em: 04/12/2023 16:57

A pesquisa consultou aproximadamente 18 mil consumidores durante o mês de novembro  (foto: Freepik)
A pesquisa consultou aproximadamente 18 mil consumidores durante o mês de novembro (foto: Freepik)

O endividamento no Brasil segue em ritmo de queda, como indica a Confederação Nacional do Comércio de Bens, Serviços e Turismo. De acordo com dados da nova Pesquisa de Endividamento e Inadimplência do Consumidor (Peic), o percentual de famílias com dívidas a vencer no país caiu para 76,6% em novembro. No mês anterior, esse índice era de 76,9%. Com o resultado, é o quinto mês consecutivo com queda nesse indicador.

 

A pesquisa consultou aproximadamente 18 mil consumidores durante o mês passado. Entre os que afirmaram já possuir dívidas em atraso - ou seja, que estão inadimplentes - o percentual também regrediu, de 29,7% para 29% em novembro. Para o economista-chefe da CNC, Felipe Tavares, a queda da inadimplência mostra que as famílias estão começando a cumprir com os compromissos mensais.

 

“O que se destaca nesse novo resultado é que os melhores resultados estão concentrados nas famílias de menor renda - de zero a três salários mínimos, e de três a cinco. Então, isso mostra um indício que o programa Desenrola, que o governo propôs, começou a surtir efeito nas camadas mais baixas”, destaca o economista.

 

Além disso, também houve uma queda no índice de famílias que afirmaram não ter condições de pagar as dívidas em atraso (de 13% para 12,5%). As maiores quedas foram observadas entre as que recebem menos. Em novembro, o percentual de famílias que recebem de 0 a 3 salários mínimos com dívidas em atraso regrediu 1,1%. Entre as que ganham de 3 a 5 salários, a queda foi de 0,8%.

 

“Se essa perspectiva continuar, nos próximos meses a gente vai continuar com uma acentuação da saída da inadimplência das famílias e, com isso, o varejo nacional e os outros setores produtivos tendem a se beneficiar com uma nova reativação do consumo das famílias na família brasileira”, completou Tavares.

 

 

Confira as informações no Correio Braziliense.  

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