REFORMA TRIBUTÁRIA

Alckmin cobra redução de exceções na reforma tributária

O presidente em exercício, Geraldo Alckmin, criticou o tamanho da lista dos setores que serão beneficiados com alíquota reduzida no texto da reforma tributária aprovado no Senado

Publicado em: 01/12/2023 18:39


Presidente em exercício, Geraldo Alckmin, falou, por videoconferência, em almoço de confraternização dos dirigentes de bancos (foto: Ed Alves/CB/D.A Press)
Presidente em exercício, Geraldo Alckmin, falou, por videoconferência, em almoço de confraternização dos dirigentes de bancos (foto: Ed Alves/CB/D.A Press)

O presidente em exercício, Geraldo Alckmin, afirmou nesta sexta-feira (1º) esperar que a reforma tributária, em tramitação na Câmara dos Deputados, possa reduzir o número de setores econômicos que pagarão alíquota reduzida quando o novo sistema de pagamentos de impostos passar a funcionar. Falando a uma plateia que contava, na primeira fileira, com o relator da proposta de emenda  à Constituição (PEC) que trata do assunto, deputado Aguinaldo Ribeiro (PP-PB), Alckmin disse que as exceções podem diminuir a eficiência econômica.

 

Primeiro, o vice-presidente elogiou a proposta, dizendo que “essa é uma reforma que traz eficiência econômica, faz o PIB (Produto Interno Bruto) crescer, ajuda todos os setores, tira cumulatividade, simplifica, desonera completamente investimento e exportação.”

 

Depois, ele criticou o texto do Senado, que ampliou a lista dos setores beneficiados. “O que (a reforma) precisa é menos exceções. Espero que a Câmara reduza ainda mais e faça supressões. Quanto menos exceções, melhor, porque teremos mais eficiência na reforma tributária.”

 

O projeto da reforma retornou à Câmara após o relator no Senado, Eduardo Braga (MDB-AM), ter feito várias alterações. A crítica do vice-presidente se refere à redução em 60% da chamada alíquota padrão para diversos setores, além de isentar vários outros. Braga também criou a alíquota com redução de 30% para profissionais liberais, como médicos e advogados.

 

 

 

Por videoconferência, durante o tradicional almoço de fim de ano dos dirigentes de bancos, Geraldo Alckmin também destacou os indicadores econômicos, que reforçam a boa performance do Brasil este ano. “O câmbio estava em R$ 5,4 e caiu para R$ 4,9, e não tem tido grandes oscilações. A taxa de juros vem caindo. Inclusive a taxa de juros futuros. O juro de dez anos caiu de 13% para 10,9%.”

 

 

Confira as informações no Correio Braziliense.  

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