Tecnologia

Bradesco abre hub de inovação no Porto Digital

Centro de tecnologia, o primeiro do Bradesco no Nordeste, prevê a criação de 600 postos de trabalho, sendo 80 deles até dezembro

Publicado em: 10/10/2023 10:00 | Atualizado em: 10/10/2023 16:51

Diretora de TI do Bradesco, Cristina Pinna, destaca que potencial de inteligência e desenvolvimento do Recife casa com o papel de contribuir com os projetos de transformação digital da instituição. (Divulgação)
Diretora de TI do Bradesco, Cristina Pinna, destaca que potencial de inteligência e desenvolvimento do Recife casa com o papel de contribuir com os projetos de transformação digital da instituição. (Divulgação)
 
Um novo hub de inovação do Bradesco começa a ganhar forma no Bairro do Recife, na área central da Capital. O centro de tecnologia, primeiro do Nordeste da companhia, está inserido na estrutura do Porto Digital, maior parque de soluções digitais do país. O planejamento é para a criação de 600 postos de trabalho, com a previsão de preencher cerca de 80 vagas até dezembro deste ano. Para além disto, a unidade vai atuar na formação profissional, em parceria com a Cesar School, gerando mão de obra qualificada para o setor.

A escolha de Pernambuco é fruto do pioneirismo na área de Tecnologia da Informação (TI), com 414 empresas em atuação, apenas na incubadora, envolvendo 17 mil colaboradores e uma movimentação de mais de 4,7 bilhões. "Estamos animados com a chegada ao Recife, conectados com o grande potencial de inteligência e desenvolvimento presente na cidade. Nosso papel é contribuir com os projetos de transformação digital, mas também ir além, investindo na capacitação e criação de novos talentos", explica a diretora de TI do banco, Cristina Pinna. Conforme a gestora, o ambiente de negócios pernambucano atinge um nível global. 

O Bradesco figura entre os cinco maiores bancos do país, assinalando mais de R$ 155,5 bilhões em valor de mercado. "A ideia é qualificar pessoal para atuar em sua própria região, sem prejudicar o ecossistema local, invertendo um movimento já conhecido de migração para o eixo sudeste e também para outros países", reforça. O chamado embarque digital vai oferecer oportunidades para desenvolvedores, tech leads, analistas SRE e de qualidade de software, além de arquitetura e cyber security. As opções já podem ser acompanhadas no site da instituição, com critérios inclusivos e de diversidade.

A operação do hub no Recife deve impulsionar serviços já ofertados pelo banco no cenário nacional, além de novas demandas na cartela. "São áreas que serão protagonistas, como os canais de comunicação com o cliente, os aplicativos disponíveis para smartphones e, até mesmo, os ambientes físicos das agências. Nossos esforços são sempre para agregar valor e potencializar o atendimento humano", complementa Cristina Pinna. As outras filiais deste nicho estão presentes em Curitiba, no Paraná, e em Uberlândia, no interior mineiro.

Para o presidente do Porto Digital, Pierre Lucena, a chegada do novo núcleo é vista com bons olhos. "Trata-se da primeira grande organização de economia tradicional que estamos recebendo, levando a gente para outro patamar. Este crescimento também contribui muito para os parceiros já existentes, que têm a chance de se tornarem fornecedores", explica, lembrando que 2023 vai se aproximando do fim como um ano desafiador, mas também próspero. 

"Recebemos novos investimentos que ampliaram bastante a nossa cartela", adiciona Lucena. Entre os empreendimentos mais recentes, está o centro de inovação Deloitte, ocupando parte do prédio do Moinho Recife; a Liferay, que se instalou no antigo Paço Alfândega; além da Extreme Digital, que deixou São Paulo e migrou para o estado, na popular Rua do Bom Jesus.

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