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Por um azeite made in Brasil de qualidade

Publicado: 07/08/2023 às 09:51

/Foto: Humberto Bizz/Divulgação

(Foto: Humberto Bizz/Divulgação)

O Brasil produz azeites de oliva com padrão internacional de qualidade. Essa é uma das constatações de pesquisadores que há sete anos analisam a composição química do produto brasileiro. O desafio agora é, com financiamento do Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico(CNPq), solucionar gargalos tecnológicos para garantir alta produtividade das oliveiras e a qualidade do azeite de oliva brasileiro. Anova etapa vai durar cinco anos e terá um aporte de cerca de R$ 6 milhões.

A produção de azeitonas e azeite de oliva no Brasil vem crescendo nos últimos anos, com plantios comerciais no Sul e Sudeste. Mas a cadeia apresenta muitos desafios para se expandir e melhorar a qualidade do azeite. “O conhecimento gerado a respeito das variedades cultivadas no Brasil contribuiu para a caracterização de um produto de elevado valor comercial e de grande interesse pelos aspectos nutricionais e de benefícios à saúde”, aponta a pesquisadora da Embrapa Adélia Machado, que coordenou projetos para caracterização do Padrão de Identidade e Qualidade (PIQ) de azeites de Minas Gerais, São Paulo e Rio Grande do Sul.

O estudo dos próximos cinco anos prevê a atuação dos pesquisadores na cadeia produtiva da oliveira, desde a perspectiva agronômica no campo e agroindustrialização até a qualidade química e sensorial dos azeites. Também serão feitas ações de aproveitamento e valorização dos resíduos provenientes da produção de azeite e ações de popularização da ciência e de comunicação para o setor produtivo e para o consumidor.

Ao todo, 34 cientistas de 18 instituições de pesquisa nacionais e internacionais estão envolvidos no trabalho, que surgiu de uma parceria da Embrapa com a Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ) e que, posteriormente, envolveu o Instituto Nacional de Ciência e Tecnologia da Olivicultura e do Azeite Brasileiros. Até agora,os cientistas caracterizaram os óleos e montaram um painel sensorial especialistas para avaliar o produto sensorialmente, considerando critérios como aparência, aroma e sabor. (Da Redação com Agência Embrapa)

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