Queda no preço dos combustíveis e do gás de cozinha ainda é discreta no Recife

A mudança na política de paridade internacional de preços (PPI) da Petrobras e a adoção de uma nova estratégia comercial para precificação dos combustíveis levaram ao anúncio da redução nos preços da gasolina, diesel e gás de cozinha vendidos às distribuidoras nesta terça-feira (16). 

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De acordo com a companhia, o preço da gasolina sofreu uma redução, por litro, de R$ 0,40, enquanto o diesel teve uma queda de R$ 0,44. Apesar das reduções, no Recife, o repasse ao consumidor ainda está sendo realizado de forma discreta. 

No bairro da Torre, localizado na Zona Norte da capital pernambucana, o valor da gasolina teve uma queda de apenas R$ 0,10 da última terça-feira para esta quarta (17). No local, o litro da gasolina comum está sendo comercializado por R$ 5,09, enquanto o diesel está custando R$ 4,99. 

Já em outros bairros da cidade como Graças, Afogados e Imbiribeira, o litro da gasolina foi encontrado por, R$ 4,96, no mínimo, e R$ 5,22, no máximo. Quanto ao diesel, o combustível variou entre R$ 4,86 e R$ 5,09. 

Para o professor Henrique Souza, de 62 anos, apesar de discreta, a mudança no preço é vista com otimismo. “Eu achei que a queda seria maior depois da notícia de ontem, tanto é que fui no posto logo cedo pra conferir. Mas, ainda assim, é melhor do que nada. Espero que continue caindo”, afirmou.

Além dos combustíveis, a Petrobras também anunciou uma redução no preço de revenda do gás de cozinha, que sofreu uma queda de R$ 8,97 por botijão de 13 kgs. No entanto, na maioria dos postos de revenda do Recife, o valor repassado ao consumidor ainda não foi alterado. A expectativa é que a mudança no preço praticado aconteça ainda nesta semana, com a chegada de novas remessas do produto. Nos locais consultados pela reportagem do Diario de Pernambuco, o novo preço ainda não foi definido. 

Para a artesã Marli Batista, moradora do bairro do Cordeiro, no Recife, comprar o gás a cada 45 dias, em média, no valor de R$ 100, não é fácil quando se soma todas as contas de uma família. "Quando se junta valor do gás, cesta básica, mais outras contas, fica, de fato, difícil arcar com tudo. Então qualquer baixa, mesmo que seja pouca, já ajuda. Esperamos que o valor do gás possa baixar mesmo", afirmou. 

A opinião é compartilhada pela administradora Maria Alexsandra de Holanda, de 43 anos, moradora de Olinda. “Compro gás a cada mês e acho muito caro .A última vez que comprei foi por R$ 120. É algo tão necessário e essencial que deveria ser mais em conta. Apesar do reajuste ser pequeno, eu acredito que vai ajudar no orçamento porque existem outras despesas mensais”, concluiu.