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Economia
INVESTIMENTOS

Fundos soberanos observam o Brasil para futuros investimentos

Publicado: 08/06/2022 às 11:44

/Foto: Freepik

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Investimento é a palavra-chave para os fundos soberanos, que correspondem a quantias trilionárias. O Brasil está sendo observado por esses gestores que buscam estabilidade para os seus recursos. O gestor de recursos e um dos fundadores da holding financeira Integral, Vitor Bidetti, afirma que os investimentos, no país, devem crescer futuramente em entrevista a revista Istó é Dinheiro.

Entre os fundos soberanos de destaque no mundo, estão o de Abu Dhabi (US$ 1,17 trilhão) e o de Cingapura (US$ 744 bilhões). O Brasil esteve presente com os administradores desses fundos, em Nova York, no mês de maio, e mostrou os possíveis caminhos para aplicações no mercado brasileiro. “O Brasil se tornou um dos países emergentes mais interessantes para os fundos soberanos”, ressaltou o gestor de recursos, a revista.

O valor de US$ 100 milhões é considerado um bom capital, porém quando analisado de forma global dos fundos soberanos, essa quantia se torna menor e sem tanto impacto. “Negócios inferiores a essa cifra não fazem sentido para esses fundos, pois influenciam muito pouco no resultado final”, detalhou Bidetti.

“Os gestores desses fundos têm mandatos para administrar dinheiro de modo a durar por gerações. No caso dos soberanos, que pensam em décadas ou mesmo séculos, um ou dois anos de desempenho ruim é esperado e faz parte do processo. Nenhum gestor se assusta com um soluço na demanda. A taxa de juros real brasileira deverá permanecer positiva durante um período longo, pois o país oferece estabilidade social e jurídica. É tudo o que esses fundos desejam”, explicou Bidetti, como acontecem os investimentos pelos gestores dos fundos soberanos. 

Os 81 fundos soberanos juntos chegaram ao capital de US$ 10,5 trilhões, no ano passado, aponta dados do SWF Global. Quando comparado o ano de 2020 com 2021, é visto que aconteceu um aumento de 6,1%. 

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