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Varejo pernambucano acumula redução de 0,3% nas vendas em setembro

Publicado em: 11/11/2021 15:02

No Brasil, o recuo foi de 1,3% (Tarcísio Augusto/DP)
No Brasil, o recuo foi de 1,3% (Tarcísio Augusto/DP)
A Pesquisa Mensal do Comércio (PMC), divulgada nesta quinta-feira (11) pelo IBGE, apontou uma queda de 0,3% no volume de vendas do varejo pernambucano em setembro. Apesar do percentual negativo, o desempenho do estado foi o quarto melhor do país, superado apenas por Acre (0,4%), Mato Grosso (0,2%) e Distrito Federal (-0,1%). No Brasil, o recuo foi de 1,3%.
Em Pernambuco, a queda é ainda maior se o desempenho em setembro deste ano for comparado com o mesmo período de 2020, -3,8%. No entanto, o resultado é inferior à média nacional (-5,5%). Por outro lado, a variação acumulada em 2021 segue positiva, 6,2%, maior do que o percentual alcançado pelo Brasil (3,8%). A variação acumulada de 12 meses teve resultado semelhante, com avanço de 6,5% no estado contra um aumento de 3,9% no país.

Já no comércio varejista ampliado, que inclui as atividades de veículos, motos, partes e peças e de material de construção, os índices são mais favoráveis para o estado, com aumento de 2,9% nas vendas em setembro. No Brasil, no entanto, o índice segue negativo, -1,1%. 

A mesma tendência foi observada no período entre setembro de 2021 e o mesmo mês de 2020, quando o país teve queda de 3,9%, enquanto Pernambuco viu o volume de vendas aumentar 13,9%. Na variação acumulada do ano, o avanço em PE foi ainda maior: 22%, contra 8% na média brasileira. Resultado semelhante foi registrado na variação acumulada dos últimos 12 meses, com avanço de 18,2% no estado frente a 7% de alta no país.

Das 13 atividades varejistas e suas subdivisões investigadas pela Pesquisa Mensal do Comércio, quatro tiveram alta em setembro de 2021 na comparação com o mesmo mês do ano passado. O grupo de Veículos, motocicletas, partes e peças despontou com o maior crescimento, 63,8%. Os outros segmentos com variação positiva foram Artigos farmacêuticos, médicos, ortopédicos, de perfumaria e cosméticos (21%), Tecidos, vestuário e calçados (4,6%) e Combustíveis e lubrificantes (3,7%). Equipamentos e materiais para escritório, informática e comunicação tiveram a maior queda, de 31,1%.

No acumulado do ano,  sete categorias tiveram alta. Os maiores índices ficaram novamente com Veículos, motocicletas, partes e peças (73,2%) e Artigos farmacêuticos, médicos, ortopédicos, de perfumaria e cosméticos (37,1%). As categorias Tecido, vestuário e calçados (29%) e Outros artigos de uso pessoal e doméstico (24,8%) também registraram avanço. Desta vez, no entanto, o maior percentual de redução foi dos eletrodomésticos (-21,8%).
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