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IGet: Varejo mantém ritmo de desaceleração das vendas em outubro
Publicado: 13/11/2020 às 17:20

Venda de móveis e eletrodomésticos teve queda no mês passado./Foto: Alcione Ferreira/DP
O IGet, índice que calcula o comportamento do varejo no Brasil por meio de transações das máquinas Getnet, desenvolvido pelo Departamento Econômico do Santander, aponta que as vendas em outubro tiveram leve alta de 0,2%, com ajustes sazonais. Depois de um movimento de aceleração das vendas até agosto, acima dos níveis do período pré-crise, setembro deu início a uma desaceleração e outubro reforçou essa trajetória. Já na comparação com outubro de 2019, o crescimento foi maior, de 6,6%.
No conceito Varejo Restrito, vale ressaltar que quatro setores apontaram queda: Móveis e Eletrodomésticos (-10,7%), Materiais para Escritório (-5%), Livros (-4%) e Artigos Farmacêuticos (-1%). Supermercados, Vestuário e Artigos Pessoais apresentaram alta de 1%, 7,3% e 7,7%, respectivamente. No Varejo Ampliado, Peças Automotivas cresceu 1,1%, enquanto que Materiais de Construção caiu 2,2%, embora ainda esteja em um patamar elevado historicamente no comércio.
No conceito Varejo Restrito, vale ressaltar que quatro setores apontaram queda: Móveis e Eletrodomésticos (-10,7%), Materiais para Escritório (-5%), Livros (-4%) e Artigos Farmacêuticos (-1%). Supermercados, Vestuário e Artigos Pessoais apresentaram alta de 1%, 7,3% e 7,7%, respectivamente. No Varejo Ampliado, Peças Automotivas cresceu 1,1%, enquanto que Materiais de Construção caiu 2,2%, embora ainda esteja em um patamar elevado historicamente no comércio.
Na visão de Gustavo Bahia, diretor Financeiro da Getnet, a desaceleração do consumo está se materializando. “Ainda temos datas importantes para o varejo este ano, como Black Friday e Natal, mas que já deverão apresentar equilíbrio no perfil de gastos da população. Além disso, deveremos observar um cenário mais adverso a partir do fim do auxílio emergencial, em janeiro de 2021”, afirma o executivo.
“Depois de cinco meses em alta, a categoria Móveis e Eletrodomésticos caiu, o que consideramos reflexo dos efeitos da redução do auxílio emergencial e da flexibilização das medidas de isolamento social. Podemos concluir que o IGet de outubro aponta o início do arrefecimento do varejo. Nos próximos meses, haverá uma recomposição do consumo das famílias, possivelmente com um crescimento no consumo de serviços em detrimento do mercado de bens”, explica Lucas Maynard, economista do Santander.
O Departamento Econômico do Santander também avalia que a acomodação das curvas de contágio do coronavírus e ocupação de UTIs, bem como a flexibilização do isolamento social, contribuirão para confirmar o cenário base de retomada da economia,
no segundo semestre de 2021.
Estados
O recorte regional do IGet aponta 16 estados em alta nas vendas no varejo. Vale destacar Paraná (14,1%), Minas Gerais (8,2), Piauí (9,9%). Os estados que apresentaram mais queda foram Amapá (-6,3), Maranhão e Amazonas, ambos com -3,7%.
Metodologia
A amostra do IGet é de 150 mil estabelecimentos comerciais espalhados em todos os estados brasileiros, com o método “same store sales” (vendas de uma mesma loja). A partir de outubro, houve a exclusão de serviços nas categorias Alimentação e Saúde e maior refino dos dados de Moradia e Construção. Assim, será possível obter elementos de análise mais precisos.
Estados
O recorte regional do IGet aponta 16 estados em alta nas vendas no varejo. Vale destacar Paraná (14,1%), Minas Gerais (8,2), Piauí (9,9%). Os estados que apresentaram mais queda foram Amapá (-6,3), Maranhão e Amazonas, ambos com -3,7%.
Metodologia
A amostra do IGet é de 150 mil estabelecimentos comerciais espalhados em todos os estados brasileiros, com o método “same store sales” (vendas de uma mesma loja). A partir de outubro, houve a exclusão de serviços nas categorias Alimentação e Saúde e maior refino dos dados de Moradia e Construção. Assim, será possível obter elementos de análise mais precisos.
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