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Comércio registra nova alta em Pernambuco em junho

Publicado em: 12/08/2020 14:18 | Atualizado em: 12/08/2020 14:20

Crescimento no estado foi de 10,3%, acima da média nacional de 8%. (Foto: Tarciso Augusto/Esp. DP)
Crescimento no estado foi de 10,3%, acima da média nacional de 8%. (Foto: Tarciso Augusto/Esp. DP)

O comércio pernambucano continuou mostrando sinais de recuperação em junho, quando registrou crescimento de 10,3% em relação a maio. Inclusive, essa é a maior alta na variação mensal desde o início da série histórica iniciada em janeiro de 2001. Além disso, o incremento no estado foi acima da média nacional, que ficou em 8%. Em maio, o desempenho em Pernambuco já havia sido de crescimento, de 9,9%, contra a queda de 16,6% em abril, o maior recuo registrado em quase 20 anos. Os dados são da Pesquisa Mensal do Comércio (PMC), divulgada pelo IBGE.

Porém, em outras variáveis, o estado acumula perdas, o que revela que os efeitos da pandemia do coronavírus ainda continuam sendo sentidos. Em relação a junho de 2019, a queda foi de 6,4%, enquanto o Brasil teve variação positiva de 0,5%. No acumulado do ano, o varejo no estado recuou 7,8%, contra queda de 3,1% no país. O desempenho pernambucano foi o segundo pior desde o início da PMC, atrás apenas do primeiro semestre de 2016, quando a queda foi de 11,4%. Já no acumulado dos últimos 12 meses, a retração foi de 2,7%, enquanto a média nacional ficou estável em 0,1%.

Já o comércio varejista ampliado de Pernambuco, que inclui Veículos, motos, partes e peças e Material de construção, teve um crescimento ainda maior em junho, registrando alta de 14,8% em relação a maio. Todas as demais comparações apresentaram resultado negativo. A queda foi de 2,7% em relação a junho de 2019. No acumulado do ano o recuo foi de 8,7%, enquanto no acumulado dos últimos 12 meses a retração foi de 1,2%.

Seis das 13 atividades pesquisadas registraram queda em junho em comparação com o mesmo mês do ano anterior. O destaque negativo no comércio varejista ampliado do estado foi no setor de livros, jornais, revistas e papelaria, com recuo de 63,6%. Este grupo também apresentou a maior variação negativa no acumulado dos últimos 12 meses, com retração de 16,1%. Em maio, o segmento havia caído 85,2%. O segundo maior recuo foi no setor de Tecidos, vestuário e calçados, com saldo negativo de 57,2%. Outras retrações expressivas foram as nos segmentos de Equipamentos e materiais para escritório, informática e comunicação, com queda de 36,7%, além de Combustíveis e lubrificantes, com retração de 21,6%, Outros artigos de uso pessoal e doméstico, como lojas de departamentos, óticas, joalherias, artigos esportivos ou brinquedos, com diminuição de 9,3%, e Veículos, motocicletas, partes e peças, com queda de 6,7%.

Das sete atividades que tiveram desempenho positivo em relação a junho de 2019, o de Móveis e eletrodomésticos foi o destaque positivo, com alta de 43%. O resultado foi puxado pelo aumento nas vendas de eletrodomésticos, com acréscimo de 56,6%. Já os móveis tiveram incremento de 7,8%. O setor de Materiais de construção teve incremento de 30%, enquanto Hipermercados e supermercados subiram 18,2%.
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