Previdência
Reforma vai afetar classe média que ganha R$ 30 mil, diz parlamentar do PSL
Por: Hamilton Ferrari
Por: Correio Braziliense
Publicado em: 21/02/2019 16:45
A parlamentar destacou que há alguns pontos que a base aliada do governo federal ainda vai discutir. Selma afirmou, porém, que o Congresso deve ouvir manifestações de classes, como os policiais, as forças armadas e professores.
Ela também destacou que há várias modificações importantes nas regras, as quais o PSL tem que “tomar pé” antes de entrar nessa discussão com a oposição. “Como são modificações muito técnicas, a explicação foi muito útil e bem didática. Acho que o Senado ainda vai encontrar esse projeto com algumas modificações mas em linhas gerais conseguimos entender a intenção do governo com essa reforma Previdenciária. No que diz respeito ao PSL de governo, o clima é bem favorável”, ponderou a Juíza Selma.
A senadora Soraya Thronicke (MS) ressaltou, porém, que a reforma foi baseada em um “sistema justo e igualitário”. “O rico se aposenta na idade do pobre; quem ganha menos paga menos, então teremos uma equidade”, ressaltou. “Algo muito importante é que parlamentares, servidores públicos, judiciário, todo mundo vai entrar no Regime Geral e vai receber o teto”, avalia a parlamentar.
Congresso
Uma das cotadas para assumir a presidência da Comissão de Constituição e Justiça, a deputada federal Bia Kicis (PSL-DF) disse que a reforma deixa “muito claro” que o governo quer cuidar das pessoas mais pobres e que mais necessitam. “São 75% ou mais da população. Então, há corte de privilégios para aquelas pessoas que agora são chamadas a dar a cota de sacrifício”, alegou.
Uma das cotadas para assumir a presidência da Comissão de Constituição e Justiça, a deputada federal Bia Kicis (PSL-DF) disse que a reforma deixa “muito claro” que o governo quer cuidar das pessoas mais pobres e que mais necessitam. “São 75% ou mais da população. Então, há corte de privilégios para aquelas pessoas que agora são chamadas a dar a cota de sacrifício”, alegou.
A própria parlamentar se insere no grupo de privilegiados da sociedade. “Como eu: procuradora aposentada”, citou Bia Kicis. “Está na hora do Brasil entender que nós precisamos dessa reforma da nova Previdência, que vai tirar o Brasil da beira do precipício, onde se encontra, e trazê-lo para ser próspero e com empregos”, completou.
A parlamentar destacou também que está absolutamente convencida de que, “com responsabilidade e compromisso”, a reforma será aprovada. “O Congresso pode fazer uma alteração ou outra, contribuir para aprimorar o texto, mas o texto é muito bom”, afirmou Bia Kicis. Segundo ela, as pressões das corporações é um ponto que preocupa, mas que o PSL vai ter que enfrentar.
Além de Bia Kicis, a CCJ é disputada pelos deputados Felipe Francischini (PSL-PR), delegado Marcelo Freitas (PSL-MG) e o coronel Tadeu (PSL-SP).
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