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Dobradinha do gordo, um verdadeiro clássico

Publicado em: 05/06/2018 10:06 | Atualizado em: 05/06/2018 10:09

O prato é o carro-chefe do negócio mantido por pai e filho. Foto: Helder Tavares/DP

Com quase quatro décadas de existência no mesmo endereço, a Dobradinha do Gordo é de fato o restaurante mais tradicional da Torre. A história de empreendedorismo de Francisco Pinheiro, criador da marca, começou quando, em meados da década de 1970, ele migrou ao Recife para trabalhar no restaurante do irmão. Pouco tempo depois, ele abriu um fiteiro no centro da cidade, onde conseguiu uma base boa de clientes, o que o levou a pensar em empreender algo maior. Foi quando se fixou na Torre, chegando a abrir uma filial na Rua José Bonifácio, mesma via da matriz. A crise levou o empreendedor, que hoje já tem um sucessor, o filho Francieud Peixoto, a fechar a segunda unidade há dois anos. Mas, em 2018, chegou a fase de recuperação. E a família, que manteve a unidade inicial firme e forte, estrutura agora a marca para lançar franquias. Provavelmente, em 2019.

“A crise afetou muito o setor de restaurantes, porque as pessoas diminuíram a frequência com que comiam fora de casa. Se antes iam três vezes por semana, passaram a ir uma vez. Isso tem um reflexo muito forte. Já tivemos 30 funcionários. Hoje, estamos com cinco. Porém, a crise também força o empreendedor a deixar o negócio mais organizado e eliminar custos”, afirma Francieud, de 34 anos, que começou a ajudar no negócio aos 12, passando a ter um cargo oficial no restaurante aos 17. 

Segundo Francieud, o foco da marca agora está na qualidade dos pratos. “A gente que criou a receita de dobradinha com charque. Isso é a nossa cara, é algo que acrescenta valor à nossa marca. Nossas receitas são tradicionais e, ao mesmo tempo, exclusivas, e as pessoas buscam isso. Inclusive, por termos muitos pratos típicos da comida regional, recebemos também muitos turistas na Dobradinha”, completa.

A dobradinha foi aprimorada por Francisco, que cozinhava, lavava, servia e atendia quando o restaurante abriu. O apelido “Gordo” veio daquela época. Inclusive, o comércio, no primeiro ano, era chamado Recanto do Gordo. Virou Dobradinha do Gordo porque assim os clientes se referiam ao local. “Além da dobradinha, os campeões de pedidos são a feijoada e a carne de sol”, reforça Francieud. Agora, o objetivo da dupla de pai e filho é conseguir moldar um formato de franquia para a marca. “Essa é a nossa visão para o futuro.” 
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