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Laços da Alemanha com Noronha
Embaixador se reuniu com Secretaria de Ciência, Tecnologia e Inovação de Pernambuco e surgiu a possibilidade de mais uma parceria para o arquipélago
Publicado em: 30/11/2017 23:01 Atualizado em: 30/11/2017 23:16
Em sua segunda visita a Pernambuco neste ano, o embaixador da República Federal da Alemanha no Brasil, Georg Witschel, discutiu a possibilidade de mais uma parceria do seu país com o governo de Pernambuco em Fernando de Noronha. Ele se reuniu com a secretária de Ciência, Tecnologia e Inovação (Secti), Lúcia Melo, e trataram de uma possível cooperação na criação de um centro avançado de pesquisas meteorológicas, oceanográfica e ambiental no arquipélago, além da expansão das funções do cabo submarino da ilha.
“Tivemos uma primeira conversa com a secretária de Tecnologia para uma parceria de construção de um centro de pesquisas oceanográficas e ambiental, porque não há nenhum outro. Outra ideia é ligar a ilha com o continente com um cabo que transporte energia elétrica e internet rápida. Claro, a embaixada não tem dinheiro, mas vou falar com pessoas que possam contribuir com esse projeto. Talvez possamos financiar ou planejar um projeto juntos nessa ilha, que seria uma base, uma plataforma para pesquisadores de ambos os país. É uma ideia, ainda não é um projeto”, comentou Witschel.
Hoje, o embaixador visitará a Usina Solar Fernando de Noronha II, inaugurada em 18 de julho de 2014 e fruto da cooperação entre a Celpe e a GIZ - através da Cooperação Brasil e Alemanha para o desenvolvimento sustentável.
Durante a sua permanência no Recife, na última quarta-feira e ontem, ainda participou do lançamento da nova edição do Programa Ganhe o Mundo, que, em 2018, terá como novo destino a Alemanha. Também tratou de uma possível parceria com a Secti para que estudantes do curso de engenharia possam fazer um intercâmbio de um ano no país para, durante o período, estudar e trabalhar. A ideia está sendo desenvolvida e ainda não tem data para ser iniciada.
NORDESTE
Em 2019, será realizado um fórum de discussão econômica em Natal, com a presença de empresários alemães, e a estratégia de Witschel é aproveitar esse encontro para vender o Nordeste como uma opção de local interessante para investimentos do país europeu. “Há ainda uma grande deficiência visual de muitos, com exceção da Basf (empresa alemã que fica no polo industrial de Camaçari, na Bahia) e outras poucas, que não enxergam o Norte e Nordeste. Então os investimentos ficam bem limitados ao Sudeste e ao Sul”, conta o embaixador da Alemanha, destacando que o Brasil tem sido alvo de investimentos do seu país.
“Há um novo ciclo de investimento alemão no Brasil. Foram investidos 4,5 bilhões de euros recentemente, mas tudo foi praticamente para o Sudeste e Sul do país, através de investimemos de algumas empresas alemãs, como Volkswagem, Mercedes, Bayer, Siemens... Os investimentos das empresas geralmente ficam em São Paulo, Rio Grande do Sul, Paraná, Minas Gerais e Bahia”.
“Tivemos uma primeira conversa com a secretária de Tecnologia para uma parceria de construção de um centro de pesquisas oceanográficas e ambiental, porque não há nenhum outro. Outra ideia é ligar a ilha com o continente com um cabo que transporte energia elétrica e internet rápida. Claro, a embaixada não tem dinheiro, mas vou falar com pessoas que possam contribuir com esse projeto. Talvez possamos financiar ou planejar um projeto juntos nessa ilha, que seria uma base, uma plataforma para pesquisadores de ambos os país. É uma ideia, ainda não é um projeto”, comentou Witschel.
Hoje, o embaixador visitará a Usina Solar Fernando de Noronha II, inaugurada em 18 de julho de 2014 e fruto da cooperação entre a Celpe e a GIZ - através da Cooperação Brasil e Alemanha para o desenvolvimento sustentável.
Durante a sua permanência no Recife, na última quarta-feira e ontem, ainda participou do lançamento da nova edição do Programa Ganhe o Mundo, que, em 2018, terá como novo destino a Alemanha. Também tratou de uma possível parceria com a Secti para que estudantes do curso de engenharia possam fazer um intercâmbio de um ano no país para, durante o período, estudar e trabalhar. A ideia está sendo desenvolvida e ainda não tem data para ser iniciada.
NORDESTE
Em 2019, será realizado um fórum de discussão econômica em Natal, com a presença de empresários alemães, e a estratégia de Witschel é aproveitar esse encontro para vender o Nordeste como uma opção de local interessante para investimentos do país europeu. “Há ainda uma grande deficiência visual de muitos, com exceção da Basf (empresa alemã que fica no polo industrial de Camaçari, na Bahia) e outras poucas, que não enxergam o Norte e Nordeste. Então os investimentos ficam bem limitados ao Sudeste e ao Sul”, conta o embaixador da Alemanha, destacando que o Brasil tem sido alvo de investimentos do seu país.
“Há um novo ciclo de investimento alemão no Brasil. Foram investidos 4,5 bilhões de euros recentemente, mas tudo foi praticamente para o Sudeste e Sul do país, através de investimemos de algumas empresas alemãs, como Volkswagem, Mercedes, Bayer, Siemens... Os investimentos das empresas geralmente ficam em São Paulo, Rio Grande do Sul, Paraná, Minas Gerais e Bahia”.
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