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Esforço Neurolinguística ajuda na preparação de concurseiros Programação oferece ferramentas e posturas que podem fazer a diferença para quem se prepara para as provas

Por: Gabriela Araújo

Publicado em: 01/10/2016 11:03 Atualizado em:

Com o mercado de trabalho cada vez mais concorrido e com menor oferta de vagas de emprego, investir no estudo para concursos está sendo uma opção constante entre os brasileiros. Mas garantir uma vaga não envolve apenas esforço e estudo. Na hora de fazer a prova, ou até mesmo de se organizar para estudar, o emocional pode atrapalhar. Para lidar com isso, a Programação Neurolinguística (PNL), tipo de orientação que se assemelha ao coach, mas foca no lado subjetivo, é uma boa opção. Ela oferece ferramentas e posturas que podem fazer a diferença na preparação dos concurseiros.

Preocupados com a concorrência e a possibilidade de não obter aprovação, muitas vezes bate a ansiedade. De acordo com a psicóloga, diretora do Centro de Integração Humana (CIH) e trainer em PNL Roberta Luna, um sinal disso pode ser percebido quando o diálogo interno da pessoa está acelerado. “Aquela voz interna fica tão intensa que tira a concentração. Com a PNL, é possível controlar o emocional”, diz Roberta.

Quem se interessar em realizar o curso de PNL pode optar pelo módulo mais básico ou aprofundado. Ambos têm carga horária de 20 horas. O inicial foca no trabalho do emocional do concurseiro na hora de estudar. Isso porque, com a rotina pesada de estudos e, muitas vezes, conciliação com emprego, os candidatos ficam tão estressadas que não conseguem se preparar. Outro foco é trabalhar com metas, para que na hora da prova o candidato esteja bem. Para quem quer se aprofundar ainda mais, é possível fazer o módulo avançado, que aborda algumas técnicas mais específicas.

De uma forma geral, os cursos de Programação Neurolinguística são feitos em grupo. Mas, para os que não se sentem à vontade, há a possibilidade de orientação individual. Os módulos contam com uma parte inicial teórica e outra prática. Na última, são aplicadas coletivamente experiências individuais. Cada um, com a mente relaxada e de olhos fechados, vai até o passado buscar experiências de insucesso ou dificuldades em relação aos concursos, para que consigam superá-las. “Os exercícios são em grupo, mas cada um tem sua vivência, e você só compartilha o que quer”, explica a psicóloga.

A funcionária pública Roberta Alburquerque, 41, conheceu a PNL a partir da própria Roberta Luna, que fez uma apresentação sobre o tema em seu trabalho. Ela se interessou e resolveu fazer o curso básico. “Escolhi pelas propostas do curso, de trabalhar o emocional e a questão de falar em público”, diz. Gostou tanto que fez o módulo avançado, há cerca de dois anos.

Roberta sempre foi muito tímida. Depois da PNL, começou a falar e se expressar melhor, ficando mais comunicativa. Ela conta que se sentiu melhor trabalhando esses padrões, que a ajudaram não só a crescer como pessoa, mas também a passar em concursos. Depois da PNL, ela conseguiu aprovação em dois.
Até na hora de decidir para qual cargo se inscreveria, já que estava em dúvida se optava por nível médio ou superior, a Programação Neurolinguística foi essencial. Ela escolheu o superior, e foi aprovada. “Fui trabalhando e percebendo por qual deveria optar, com técnicas que ajudavam a me concentrar e rever os pontos fortes e fracos”, comenta.

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