Sem emprego
Alcoa e Estaleiro Atlântico Sul demitem mais de 200 operários entre ontem e hoje
Segundo o Sindmetal-PE, as empresas alegam que os desligamentos ocorreram por causa do péssimo momento que a economia brasileira atravessa
Por: Diario de Pernambuco
Publicado em: 16/07/2015 20:57 Atualizado em:
Alegando o péssimo momento na economia nacional, a empresa Alcoa, localizada em Itapissuma, e o Estaleiro Atlântico Sul (EAS), em Ipojuca, demitiram, entre ontem e esta quinta-feira, mais de 200 trabalhadores. A informação foi passada pelo presidente do Sindicato dos Trabalhadores Metalúrgicos do Estado de Pernambuco (Sindmetal-PE), Henrique Gomes.
Segundo ele, na Alcoa foram 128 trabalhadores desligados do setor de extrusão. O sindicato informou que a empresa alegou queda na produção neste segmento, de 1,5 mil toneladas para 500 toneladas por mês. De acordo com o sindicato, a empresa, com aproximadamente 850 trabalhadores em sua planta, teria informado que as demissões ocorreram devido às dificuldades financeiras diante do cenário econômico.
De acordo com o Sindmetal-PE, na negociação para todos os trabalhadores demitidos foi acordado que eles terão a garantia do plano de saúde por 60 dias, cursos do Serviço Nacional de Aprendizagem Industrial (Senai) ou Serviço Brasileiro de Apoio às Micro e Pequenas Empresas (Sebrae) e remuneração por tempo de serviço como recompensa de um a seis salários-base a mais nas rescisões. “Fizemos todos os esforços necessários através do diálogo para manter os empregos desses trabalhadores, mas infelizmente a empresa formalizou e optou por esse caminho”, disse Henrique Gomes.
O caso do Estaleiro Atlântico Sul (EAS), de acordo com o Sindmetal-PE, é mais grave. O órgão que representa a categoria dos metalúrgicos informou que o EAS voltou a demitir entre ontem e hoje, com 80 operários sendo desligados. Gomes disse que o número pode subir, pois ainda não sabe ao certo a quantidade de demissões. Os demitidos, conforme o Sindmetal-PE destacou, são dos setores de transportes, pré-edificação, acabamento e galpões.
“Segundo informações do presidente do EAS, haverá um total de 400 demissões até a próxima semana.Estamos cada vez mais preocupados com essa situação e as incertezas no setor naval em Suape. Este cenário vem afetando diretamente os trabalhadores e nossa preocupação é como o setor vai reagir”, pontuou Henrique Gomes.
A reportagem do Diario entrou em contato com a Alcoa através do número (PABX) que consta no site da empresa, na tentativa de encontrar algum diretor que confirmasse as demissões, mas a chamada não foi completada. A assessoria de comunicação do grupo, em São Paulo, também foi procurada, mas por conta do horário as chamadas não foram atendidas. A reportagem também procurou a assessoria de comunicação do EAS, mas não obteve sucesso nas tentativas.
Com informações do Sindmetal-PE
Segundo ele, na Alcoa foram 128 trabalhadores desligados do setor de extrusão. O sindicato informou que a empresa alegou queda na produção neste segmento, de 1,5 mil toneladas para 500 toneladas por mês. De acordo com o sindicato, a empresa, com aproximadamente 850 trabalhadores em sua planta, teria informado que as demissões ocorreram devido às dificuldades financeiras diante do cenário econômico.
De acordo com o Sindmetal-PE, na negociação para todos os trabalhadores demitidos foi acordado que eles terão a garantia do plano de saúde por 60 dias, cursos do Serviço Nacional de Aprendizagem Industrial (Senai) ou Serviço Brasileiro de Apoio às Micro e Pequenas Empresas (Sebrae) e remuneração por tempo de serviço como recompensa de um a seis salários-base a mais nas rescisões. “Fizemos todos os esforços necessários através do diálogo para manter os empregos desses trabalhadores, mas infelizmente a empresa formalizou e optou por esse caminho”, disse Henrique Gomes.
O caso do Estaleiro Atlântico Sul (EAS), de acordo com o Sindmetal-PE, é mais grave. O órgão que representa a categoria dos metalúrgicos informou que o EAS voltou a demitir entre ontem e hoje, com 80 operários sendo desligados. Gomes disse que o número pode subir, pois ainda não sabe ao certo a quantidade de demissões. Os demitidos, conforme o Sindmetal-PE destacou, são dos setores de transportes, pré-edificação, acabamento e galpões.
“Segundo informações do presidente do EAS, haverá um total de 400 demissões até a próxima semana.Estamos cada vez mais preocupados com essa situação e as incertezas no setor naval em Suape. Este cenário vem afetando diretamente os trabalhadores e nossa preocupação é como o setor vai reagir”, pontuou Henrique Gomes.
A reportagem do Diario entrou em contato com a Alcoa através do número (PABX) que consta no site da empresa, na tentativa de encontrar algum diretor que confirmasse as demissões, mas a chamada não foi completada. A assessoria de comunicação do grupo, em São Paulo, também foi procurada, mas por conta do horário as chamadas não foram atendidas. A reportagem também procurou a assessoria de comunicação do EAS, mas não obteve sucesso nas tentativas.
Com informações do Sindmetal-PE
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