Apagão das canetas no serviço público

“Impossível ser ordenador de despesas no serviço público sem ter que responder ao TCE”. A afirmação de um ex-gestor público, que preferiu não ser identificado, reflete o medo crescente de de servidores públicos, efetivos ou comissionados, em atuar assinando documentos que autorizem despesas ou atestem a execução de serviços.

O fenômeno é chamado “Apagão das Canetas” em estudo encomendado pela Fundação Tide Setubal, ONG paulista que atua na promoção da justiça social e do desenvolvimento sustentável. A pesquisa, coordenada pelas professoras da FGV Gabriela Lotta e Vera Monteiro, identificou uma hesitação de servidores públicos em assumir cargos que envolvam compras, licitações e gestão de contratos.

Em entrevista recente ao podcast Café da Manhã, da Folha de São Paulo, as professoras destacaram que está acontecendo uma “explosão de auditorias”, não apenas no Brasil, mas no mundo todo. “Não que os órgãos de controle não tenham seu papel importante, mas essa fiscalização é focada na burocracia e não na política pública”, avalia Vera Monteiro. É nos municípios onde esse medo é identificado com mais intensidade. Muitos gestores tomam decisões pautadas no temor dos órgãos de controle e não nas políticas públicas. Dorme tranquilo quem indeferiu”, comenta Gabriela Lotta.

O marketplace Amazon deu início às operações do seu novo centro de distribuição (CD) no Cabo de Santo Agostinho, o maior do país, segundo a empresa. O novo equipamento possui 70 mil m² de área, mais do que o dobro do anterior, que está sendo desativado. São 1.100 postos de trabalho, dos quais 500 foram gerados pelo novo equipamento. 

A Fecomércio realiza, nos próximos dias 29 e 30, o Encontro Estadual dos Executivos de Sindicatos do Sistema Comércio Pernambuco, em Sirinhaém. Na pauta, temas importantes para o desenvolvimento do setor e treinamento "Jornada Atena 2024", focado na atualização profissional.

Hotel & Food Nordeste abriu credenciamento para a realização de sua 6ª edição, que acontece de 2 a 4 de outubro, no Cecon. A expectativa é de um público de 26 mil visitantes e mais de 500 expositores. As inscrições são gratuitas para pessoas jurídicas e custam R$ 20 para as pessoas físicas.