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Cientistas encontram fóssil de "dragão" chinês de 240 milhões de anos

Um fóssil do período triássico que lembra um dragão pelo enorme pescoço foi encontrado na China

Publicado em: 25/02/2024 12:53


A espécie foi encontrada pela primeira vez em depósitos de calcário no sul da China  (foto: National Museums of Scotland)
A espécie foi encontrada pela primeira vez em depósitos de calcário no sul da China (foto: National Museums of Scotland)

Pesquisadores descobriram o fóssil de “dragão” chinês. O animal de 240 milhões de anos pertence à espécie Dinocephalosaurus orientalis, um réptil que usava seu longo pescoço para pegar presas em águas rasas durante o período Triássico, cerca de 252 milhões a 201 milhões de anos.

 

A espécie foi encontrada pela primeira vez em depósitos de calcário no sul da China em 2003, mas os cientistas agora juntaram os restos mortais para reconstruir, pela primeira vez, a extensão total de 5 metros do animal. A descoberta foi publicada na revista Earth and Environmental Science: Transactions of the Royal Society of Edinburgh.

 

O professor Li Chun, do Instituto de Paleontologia de Vertebrados e Paleoantropologia de Pequim, disse à revista que a descoberta foi um esforço internacional - os pesquisadores por trás da descoberta são da Escócia, Alemanha, Estados Unidos e China.

 

"Esse é mais um exemplo do mundo estranho e maravilhoso do Triássico que continua a confundir os paleontólogos", disse Nick Fraser, diretor de ciências naturais do National Museums Scotland em um comunicado. "Temos certeza de que ele vai capturar a imaginação de todo o mundo devido à sua aparência impressionante, que lembra o longo e mítico dragão chinês.”

 

O pescoço se estende por quase 2,3 metros e contém 32 vértebras separadas - em comparação, as girafas têm apenas sete vértebras no pescoço.

 

Cientistas acreditam que a forma de serpente do pescoço articulável do “dragão” lhe conferia uma capacidade notável de se aproximar sorrateiramente de sua presa. Alguns dos peixes capturados pelos dentes serrilhados do dragão ainda estão preservados junto ao fóssil.

 

"Esperamos que nossa pesquisa futura nos ajude a entender melhor a evolução desse grupo de animais e, particularmente, como o pescoço alongado funcionava", acrescenta Fraser.

 

 

Confira as informações no Correio Braziliense.  

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