Clouds29° / 29° C

VIOLÊNCIA POLICIAL

PMs acusados de agredir idosa e familiares em SP são afastados

De acordo com testemunhas, os policiais tinham intenção de machucar a família

Publicado em: 05/12/2024 21:36 | Atualizado em: 05/12/2024 21:37

Lenilda Messias, de 63 anos, foi ferida no rosto. Ela levou chute, empurrões e foi agarrada pela roupa pelos policiais  (foto: Reprodução/X)
Lenilda Messias, de 63 anos, foi ferida no rosto. Ela levou chute, empurrões e foi agarrada pela roupa pelos policiais (foto: Reprodução/X)

Doze policiais militares envolvidos na agressão de uma idosa e os familiares dela em Barueri, na Grande São Paulo, foram afastados, nesta quinta-feira (05/12). 

 

Uma abordagem realizada na quarta-feira (04/12) na garagem da família, no Jardim Regina Alice, deixou a Lenilda Messias, de 63 anos, ferida no rosto. Ela levou chute, empurrões e foi agarrada pela roupa pelos policiais.

 

O filho dela, Juarez Higino Lima Júnior, também foi agredido pelos PMs. Vídeos gravados por testemunhas mostram as agressões contra a família. Nas imagens, Lenilda aparece chorando e com o rosto sangrando.

 

A abordagem policial teria começado quando o filho de Juarez parou a moto na calçada de casa para conversar com o pai. Os PMs perguntaram sobre o veículo e decidiram apreendê-lo.

 

Os policiais então invadiram a garagem da família e tentaram arrancar a moto de lá. Logo se instaurou a confusão. "Eles vieram querendo arrancar a moto da garagem e pediram apoio. Quando chegou o apoio, eles entraram arrebentando o portão e batendo em todo mundo que estava lá", relatou Bianca de Lara, ex-mulher de Juarez.

 

De acordo com Bianca, o policial que agrediu Lenilda era jovem e não parava de bater. "A intenção era machucar", afirmou.

 

 

 

Em imagens gravadas pela mulher e publicada nas redes sociais, é possível ver um policial aplicando um "mata-leão" em Juarez, além de vizinhos e crianças chorando.

 

Ao Correio, a Secretaria de Segurança Pública de São Paulo informou que os policiais envolvidos na abordagem foram ouvidos pela Corregedoria da Instituição e afastados das atividades operacionais.

 

"As investigações do caso prosseguem por meio de inquérito policial militar (IPM) e pela Polícia Civil, com análise das imagens externas e das câmeras corporais dos agentes. A Polícia Militar reitera que não compactua com desvios de conduta e assegura que todo excesso cometido por policiais será penalizado em conformidade com a lei", completou o órgão.

 

 

Confira as informações no Correio Braziliense

Mais notícias

Acompanhe o Diario de Pernambuco no WhatsApp
Acompanhe as notícias da Xinhua