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Blindados da Marinha são deslocados para entorno de hospital naval no Rio

A operação, que conta com meios de fuzileiros navais, foi iniciada nesta quinta-feira (12/12) após morte de médica dentro da unidade hospitalar na terça (10) e não tem prazo para ser encerrada

Publicado em: 12/12/2024 14:50

A segurança foi reforçada após a médica e capitã de Mar e Guerra Gisele Mendes, de 55 anos, ser morta dentro da unidade hospitalar na última terça-feira (10/12)  (Crédito: Reprodução/TV Globo)
A segurança foi reforçada após a médica e capitã de Mar e Guerra Gisele Mendes, de 55 anos, ser morta dentro da unidade hospitalar na última terça-feira (10/12) (Crédito: Reprodução/TV Globo)

A Marinha do Brasil mobilizou nesta quinta-feira (12/12) blindados e fuzileiros navais para patrulhar a área ao redor do Hospital Naval Marcílio Dias, na zona norte do Rio de Janeiro. A medida foi tomada após a médica e capitã de Mar e Guerra Gisele Mendes de Souza Mello, de 55 anos, ser morta dentro da unidade hospitalar na última terça-feira (10). A operação não tem prazo para ser encerrada.

Gisele foi atingida por um disparo na cabeça durante um confronto entre policiais da Unidade de Polícia Pacificadora (UPP) do Complexo do Lins e supostos criminosos da Comunidade do Gambá.

De acordo com nota oficial da Marinha, a ação visa reforçar a segurança do hospital e de seus usuários. "No intuito de garantir a segurança da tripulação e usuários do Hospital Naval Marcílio Dias, a Marinha do Brasil exercerá ação de presença com meios de fuzileiros navais, na área sob sua jurisdição, adjacente àquela organização militar, até o limite máximo de 1.320 metros do seu perímetro, conforme amparo legal", afirmou, em nota, a Marinha do Brasil".

Entenda o caso

A médica Gisele, que além de geriatra era superintendente de saúde do hospital, foi socorrida por colegas e submetida a uma cirurgia, mas não resistiu aos ferimentos. Segundo a Marinha, ela estava participando de um evento no auditório da Escola de Saúde do hospital quando foi atingida pelo disparo.

A UPP Lins, localizada entre as comunidades da região, estava em operação no momento do incidente. A Marinha confirmou que o projétil disparado durante a ação policial acabou alcançando um dos prédios do hospital, atingindo a militar.

A Secretaria de Estado da Polícia Militar informou que a UPP estava realizando uma operação nas comunidades do Complexo do Lins quando policiais foram alvo de disparos por parte de criminosos na Comunidade do Gambá. Após o confronto, o comando da unidade foi informado de que uma pessoa havia sido ferida no Hospital Marcílio Dias. O policiamento na área permanece reforçado, e, até o momento, a origem do disparo fatal ainda não foi identificada.

As informações são do Correio Braziliense.

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