JUSTIÇA

Pastor envolvido com PCC é condenado a 84 anos por lavagem de dinheiro

A suspeita é de que o grupo criminoso tenha lavado mais de R$ 23 milhões com a compra de imóveis, fazendas, rebanhos bovinos e até com o uso de igrejas

Publicado em: 06/09/2024 16:11

Na denúncia que resultou nas sentenças, o Ministério Público do Rio Grande do Norte indicou que o grupo cometia crimes por meio da aquisição e da transmissão de imóveis, e realização de depósitos não identificáveis (Foto: Freepik)
Na denúncia que resultou nas sentenças, o Ministério Público do Rio Grande do Norte indicou que o grupo cometia crimes por meio da aquisição e da transmissão de imóveis, e realização de depósitos não identificáveis (Foto: Freepik)
Geraldo dos Santos Filho, conhecido por Pastor Júnior, foi condenado, nesta sexta-feira (6/9), a 84 anos de reclusão pelos crimes de lavagem de dinheiro e associação criminosa no Rio Grande do Norte. Além dele, outras seis pessoas também foram condenadas a penas que variam de 12 a 23 anos.
 
Na denúncia que resultou nas sentenças, o Ministério Público do Rio Grande do Norte indicou que o grupo cometia crimes por meio da aquisição e da transmissão de imóveis, e realização de depósitos não identificáveis. A suspeita é de que o grupo criminoso tenha lavado mais de R$ 23 milhões com a compra de imóveis, fazendas, rebanhos bovinos e até com o uso de igrejas.
 
A operação do MPRN foi desenvolvida pelo Grupo de Atuação Especial de Combate ao Crime Organizado (Gaeco) com o apoio da Polícia Militar do Rio Grande do Norte e dos Ministérios Públicos de São Paulo, Minas Gerais, Mato Grosso do Sul, Santa Catarina, Bahia, Ceará e Paraíba e, ainda, do Departamento Penitenciário Nacional (Depen).

As investigações que culminaram na ação foram iniciadas em 2019, com o objetivo de apurar o tráfico de drogas e associação para o tráfico de drogas, além do crime de lavagem de dinheiro. O esquema era liderado por Valdeci Alves dos Santos, também conhecido por Colorido. Valdeci é originário da região do Seridó potiguar e era apontado, até 2022, como a segunda liderança do Primeiro Comando da Capital (PCC) nas ruas, facção criminosa que surgiu nos presídios paulistas e que tem atuação em todo o Brasil e em países vizinhos.
 
Confira a matéria no site do Correio Braziliense
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