RIO DE JANEIRO
''Golpe da garra fraca'': polícia mira fraude em máquinas de pelúcia
A investigação apontou que o grupo instalava, em cada máquina, um contador de jogadas que interfere na corrente elétrica que alimenta a garra para fisgar os bichinhos de pelúcia
Publicado em: 28/08/2024 11:56 | Atualizado em: 28/08/2024 15:46
Segundo a investigação da Polícia Civil, somente após um determinado número de créditos o grampo liberava a potência necessária para pegar um brinquedo na máquina (Crédito: Reprodução/Freepik) |
A Polícia Civil do Rio de Janeiro iniciou a segunda fase da Operação Mãos Leves nesta quarta-feira (28/8). A Delegacia de Repressão aos Crimes contra a Propriedade Imaterial investiga um esquema de adulteração de máquinas de bichinhos de pelúcia e verificou a existência do "golpe da garra fraca".
Policiais cumprem 19 mandados de busca e apreensão. A investigação apontou que o grupo instalava, em cada máquina, um contador de jogadas que interfere na corrente elétrica que alimenta a garra para fisgar as pelúcias, que o cliente acredita controlar.
Com isso, somente após um determinado número de créditos o grampo liberava a potência necessária para pegar um brinquedo, forçando os consumidores a gastar mais dinheiro.
Além das máquinas, foram apreendidos celulares, computadores, notebooks, tablets e documentos. Os itens serão examinados para que a Polícia Civil consiga mais informações sobre a estrutura do grupo criminoso. As informações são do portal g1.
A primeira fase da operação foi deflagrada em maio deste ano. Na época, 80 máquinas foram apreendidas e encaminhadas para perícia.
Os investigados poderão responder por crimes contra a economia, contra o consumidor, contra a propriedade imaterial e associação criminosa, além da contravenção de jogo de azar.
As informações são do Correio Braziliense.