ACIDENTE AÉREO

Famílias começam a receber seguro após queda de avião da Voepass

O seguro Reta é obrigatório e semelhante ao DPVAT, garantindo uma compensação financeira independentemente da culpa do transportador

Publicado em: 22/08/2024 22:23


O voo 2283, operado por um ATR 72 da Voepass, decolou às 11h50 de Cascavel (PR) e pousaria às 13h45 (foto: Ed Alves/CB/D.A Press)
O voo 2283, operado por um ATR 72 da Voepass, decolou às 11h50 de Cascavel (PR) e pousaria às 13h45 (foto: Ed Alves/CB/D.A Press)

As famílias das 62 vítimas do voo 2283 da Voepass, que caiu em Vinhedo (SP), em 9 de agosto, começaram a receber o seguro Responsabilidade do Explorador e Transportador Aéreo (Reta). A informação foi divuilgada pelo portal UOL. De acordo com o veículo, cada uma receberá um valor de R$ 103 mil.

 

O Correio procurou a equipe da Voepass. A empresa respondeu que irá repassar informações sobre os seguros somente aos parentes das vítimas. Até o momento, cinco já receberam o seguro, enquanto outras 36 aguardam o pagamento após terem entregue a documentação necessária.

 

O seguro Reta é obrigatório e semelhante ao DPVAT, garantindo uma compensação financeira independentemente da culpa do transportador.

 

Os familiares também se reuniram recentemente com representantes da Voepass em Cascavel (PR) para discutir o andamento dos pagamentos e outras questões relacionadas. O pagamento do seguro Reta não impede futuras indenizações por danos morais e materiais.

 

 

 

Os pertences das vítimas, como escovas de cabelo, fotos e documentos pessoais, foram devolvidos às famílias em um encontro fechado à imprensa. Alguns itens, que continham resquícios de material biológico, precisaram ser incinerados.

  

O voo 2283, operado por um ATR 72 da Voepass, decolou às 11h50 de Cascavel (PR) e pousaria às 13h45. A aeronave caiu e resultou na morte de todos os 58 passageiros e quatro tripulantes a bordo.

 

 

Confira as informações no Correio Braziliense

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