LEVANTAMENTO

Datafolha: 1,6 mil celulares são roubados ou furtados por hora no Brasil

Números são significativamente maiores do que os registros oficiais

Publicado em: 13/08/2024 20:48


Com base na proporção de entrevistados e no tamanho da população, o Datafolha estima que aproximadamente 14,7 milhões de brasileiros foram vítimas do crime (foto: Imagem de Dragana_Gordic no Freepik)
Com base na proporção de entrevistados e no tamanho da população, o Datafolha estima que aproximadamente 14,7 milhões de brasileiros foram vítimas do crime (foto: Imagem de Dragana_Gordic no Freepik)

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De acordo com uma pesquisa Datafolha, divulgada nesta terça-feira (13/08), quase 10% dos brasileiros tiveram celulares roubados ou furtados no último ano. O estudo, encomendado pelo Fórum Brasileiro de Segurança Pública e pela Folha de S.Paulo, entrevistou 2.508 pessoas com mais de 16 anos em todas as regiões do país entre os dias 11 e 17 de junho.

 

Os dados mostram que 9,2% dos entrevistados relataram ter sido vítimas de roubo ou furto de celular entre julho de 2023 e junho de 2024. A pesquisa destaca que esse tipo de crime é mais comum nas capitais, onde 15% dos moradores afirmaram ter passado pela experiência, em comparação com 6% no interior.

 

Com base na proporção de entrevistados e no tamanho da população, o Datafolha estima que aproximadamente 14,7 milhões de brasileiros foram vítimas desse crime no período analisado. Isso equivale a cerca de 1.680 celulares roubados ou furtados por hora no país.

 

Esses números são significativamente maiores do que os registros oficiais. Segundo o último Anuário Brasileiro de Segurança Pública, foram registrados 937 mil roubos e furtos de celulares em 2023, indicando uma subnotificação.

 

A pesquisa também revelou que 53% dos entrevistados evitam circular em determinadas áreas ou horários por medo de ter o celular roubado ou furtado. Além disso, apenas 21% dos entrevistados possuem seguro contra roubo ou furto de celular, deixando a maioria desprotegida financeiramente.

 

 

Confira as informações no Correio Braziliense

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