RIO DE JANEIRO
Brigadeirão envenenado: suspeita de matar empresário tinha outro namorado
O segundo namorado de Júlia prestou depoimento na segunda-feira (3/6) e disse que soube que ela se relacionava com o empresário pela televisão
Publicado em: 04/06/2024 10:53 | Atualizado em: 04/06/2024 11:45
Júlia Andrade Cathermol Pimenta é suspeita da morte do empresário Luiz Marcelo Antonio Ormond (Crédito: Reprodução/X/@DDalertaRio) |
Júlia Andrade Cathermol Pimenta, suspeita da morte do empresário Luiz Marcelo Antonio Ormond, mantinha relacionamento com um advogado há dois anos. O homem, que não teve o nome divulgado, prestou depoimento na segunda-feira (3/6) e disse que soube que Júlia se relacionava com o empresário pela televisão, ao ver as notícias que informavam que ela é a principal suspeita do crime. Ainda segundo o advogado, ele e Júlia tinham planos de noivado. As informações são do Uol.
O corpo de Luiz Marcelo foi encontrado dia 20 de maio, em estado avançado de decomposição no bairro Engenho Novo, na Zona Norte do Rio de Janeiro. Júlia teria oferecido a Luiz um brigadeiro envenenado. Policiais também encontraram uma marca que indicava um possível golpe na cabeça do empresário. Uma mulher, identificada como Suyany Breschak, foi presa por suspeita de ajudar Júlia a se desfazer dos bens do empresário morto. Ela seria cigana e mentora espiritual de Júlia.
"No decorrer do inquérito, os agentes apuraram que a namorada de Luiz Marcelo esteve no apartamento enquanto ele já estava morto. Com a ajuda da comparsa, que trabalharia como cigana, ela se desfez dos bens do namorado, inclusive do carro", informou a Polícia Civil, em nota.
Em depoimento à polícia dois dias depois que o corpo do empresário foi encontrado, Júlia afirmou que o relacionamento deles acabou após uma traição do empresário. "Eu vi que enquanto eu estava dormindo, ele ficava em bate-papo. Provavelmente procurando p*. Aí descobri que tinha um Instagram fake. Aí teve briga. Aí eu falei que eu queria ir embora", disse.
A mulher foi liberada pela polícia após o depoimento por falta de provas para um mandado de prisão contra ela. No entanto, agora as autoridades procuram pela mulher, considerada principal suspeita do crime. Júlia Andrade Cathermol Pimenta está foragida.
As informações são do Correio Braziliense.