ENAM

'Enem dos juízes': primeiro Exame Nacional da Magistratura ocorre neste domingo

Estão inscritos cerca de 40 mil bacharéis em direito que buscam ingressar na magistratura

Publicado em: 14/04/2024 11:03 | Atualizado em: 14/04/2024 11:18

 

Prova foi instituída pela Resolução do Conselho Nacional de Justiça (CNJ) n. 531, de 14 de novembro de 2023 (Gil Ferreira/Agência CNJ)
Prova foi instituída pela Resolução do Conselho Nacional de Justiça (CNJ) n. 531, de 14 de novembro de 2023 (Gil Ferreira/Agência CNJ)

 

A Escola Nacional de Formação e Aperfeiçoamento de Magistrados (Enfam) realiza, neste domingo (14), a primeira edição do Exame Nacional da Magistratura (Enam), em todas as capitais brasileiras. Estão inscritos cerca de 40 mil bacharéis em direito.

 

O concurso tem por objetivo conferir habilitação para pessoas interessadas em concorrer a certames da magistratura, promovidos por tribunais regionais federais, tribunais do trabalho, tribunais militares e tribunais dos estados, bem como o do Distrito Federal e dos Territórios.

 

A prova será composta de 80 questões que avaliarão o conhecimento dos candidatos em em direito constitucional, direito administrativo, noções gerais do direito e formação humanística, direitos humanos, direito processual civil, direito civil, direito empresarial e direito penal.

 

O Enam terá caráter apenas eliminatório, não classificatório, e será fornecida habilitação para candidata ou candidato que obtiver nota final de aprovação igual ou superior a 70% de acertos na prova, ou, no caso de pessoas autodeclaradas negras ou indígenas, ao menos 50% de acertos. 

 

O prazo de validade do certificado de habilitação é de dois anos, prorrogável uma única vez, por igual período, contado da data da emissão do certificado de habilitação. A prorrogação será automática, salvo justificativa fundamentada pela Direção-Geral da Enfam e aprovada pelo Conselho Nacional de Justiça.

 

Para o presidente do CNJ, ministro Luís Roberto Barroso, o exame traz mais eficiência para o Judiciário.

 

“Como o Judiciário não tem tropas nem imprime dinheiro, sua única força é moral, por simbolizar o bem e a justiça. Por isso, a importância de uniformizar o nível de conhecimento dos magistrados, aferir melhor as vocações e eliminar quaisquer insinuações de favorecimentos que, justa ou injustamente, apareçam aqui e ali”, destacou.

 

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