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OPERAÇÃO

PF apreende armas e munições de garimpeiros na Terra Yanomami

Ações ocorrem por terra e pelo ar para avaliar pontos que estão sendo novamente explorados de maneira ilegal

Publicado: 17/01/2024 às 15:17

A previsão é de que seja usado neste ano R$ 1,2 bilhão para ações estruturantes na Terra Yanomami/foto: Divulgação/PF

A previsão é de que seja usado neste ano R$ 1,2 bilhão para ações estruturantes na Terra Yanomami (foto: Divulgação/PF)


A previsão é de que seja usado neste ano R$ 1,2 bilhão para ações estruturantes na Terra Yanomami

A Polícia Federal apreendeu armas, coletes balísticos, munições, rádios comunicadores e outros equipamentos de garimpeiros que voltaram à Terra Indígena Yanomami. A operação foi desencadeada na terça-feira (16). No começo do ano passado, o governo declarou emergência sanitária de importância nacional na região — condição que permanece até hoje.

 

O governo federal tem admitido que a situação dos indígenas, afetados pela fome, malária, contaminação por mercúrio, e com as terras invadidas por garimpeiros ilegais, não será resolvida em pouco tempo. A PF informou que a operação tem como alvo garimpeiros que estão na região mesmo após as grandes operações do ano passado — que resultaram na fuga de 30 mil criminosos. Além disso, outros permaneceram na região, que é a maior terra indígena do país, com área equivalente ao Rio de Janeiro e Espírito Santo, somados. 

 

 

Ação em defesa dos Yanomami

 

Na semana passada, o presidente Luiz Inácio Lula da Silva reuniu ministros de governo e avaliou novas medidas para a localidade. O petista declarou que a questão é tratada como de "Estado" e não de governo.

 

As Forças Armadas atuam na proteção da floresta, dos indígenas e no transporte de mantimentos. No entanto, militares vêm descumprindo diversas ordens do chefe do Executivo, alegando problemas operacionais e outras situações.

 

A previsão é de que seja usado neste ano R$ 1,2 bilhão para ações estruturantes na Terra Yanomami. A Polícia Federal e as Forças Armadas passam a ficar na região, onde 27 mil indígenas vivem em comunidades espalhadas pela reserva, de maneira permanente.

 

 

Confira as informações no Correio Braziliense.

 

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