CIDADE PERDIDA

Estudos da Dakila Pesquisas afirmam existência da 'cidade perdida'

Publicado em: 10/08/2022 18:54 | Atualizado em: 11/08/2022 08:25

 (Foto: Divulgação)
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A Amazônia pode ter sido território de uma das civilizações mais antigas do mundo, segundo o resultado do levantamento realizado pela Associação Dakila Pesquisas. Todo estudo, feito em Apiacás, em Mato Grosso (MT), foi pautado através de um sistema de alta tecnologia, o LiDAR (Light Detection And Ranging), afirma a entidade. O equipamento funciona a partir dos pulsos de laser da ferramenta, associada a uso de um avião, é possível penetrar na floresta sem que seja causado danos a vegetação. A live da Dakila, no dia 7 de agosto, afirmou que a localidade teve ação do ser humano. 

A mesma tecnologia já foi noticiada pela Nacional Geographic, em 2018, sobre a localização de terraços maias do período megalópole que estão sob a floresta da Guatemala. Na ocasião foram encontradas ruínas de mais de 60 mil casas, palácios, rodovias elevadas e outros recursos arquitetônicos encobertos pela selva do norte daquele país. 

De acordo com as pesquisas a área apresenta vários padrões retilíneos e perpendiculares, conceituadas como Linhas de Apiacás, sendo possível ser observados de forma direta, sem uso de alguma ferramenta. A datação com chumbo realizada pela Universidade Estadual Paulista (UNESP), em Rio Claro (SP), aponta que o agrupamento rochoso apresenta em média 1,5 bilhões de anos. 

Todo estudo do Dakila foi custeado com investimentos próprios. A análise autorizada pelo Ministério da Defesa do Brasil, foi feita com a tecnologia LiDAR, sendo executada com o suporte de duas aeronaves. Registros inéditos da localidade foram mostrados no mês de junho. “Estudos científicos mostram que não há falhas geológicas na região, o que descarta ser um padrão natural. Fica nítido que os padrões erosivos atuantes na região durante bilhões de anos construíram formas bem diferentes das identificadas pelo método LiDAR”, explicou o geoarqueólogo, Saulo Ivan Nery, durante live do Dakila Pesquisas. 

A Dakila Pesquisas analisou estudos topográficos e das bacias hidrográficas do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) e do Exército Brasileiro para analisar com o material coletado pelo LiDAR, o que confirmou a ação do homem na região estudada. “O mapa das águas mostra que o padrão identificado dos rios é semelhante ao dendrítico, ou seja, não há nenhum padrão de rio retangular ou paralelo que justifique as linhas retilíneas da área, muito menos apoio paisagístico de que o relevo construiu isso”, concluiu Saulo Ivan Nery. 

A Associação Dakila Pesquisa está presente na região da Amazônia brasileira, com a distribuição de 16 bases de análises. “Foram mais de 30 anos de pesquisas para chegarmos a este local, que pode ser uma das maiores descobertas dos últimos tempos: Ratanabá, a ‘Cidade Perdida’ na Amazônia Brasileira. Segundo nossos estudos, Ratanabá foi a capital do mundo, construída pela civilização pré-diluviana Muril, e sua extensão vai além da Amazônia Brasileira, com ramificações por todos os continentes do planeta”, detalhou o presidente da Dakila Pesquisas.

A tecnologia LiDAR verificou 95 hectares de Linhas de Apiacás. De acordo com levantamento, a localidade apresenta 30 quadras e 30 ruas. Com representação de 16 quilômetros, esse é o território da rua principal. Cada tem projeção, quando observado o solo, tem em média 50 metros de altura. 
 
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Edificações e fósseis 

Durante as pesquisas foi registrado a possibilidade de existência de duas torres. Uma estrutura é responsável por em média 71 metros de altura e 14 metros de largura, já a outra construção corresponde 49 metros de altura e 7 de largura. “As possíveis torres se destacam do padrão original da vegetação ao redor, que têm árvores com troncos muito finos e vegetação rasteira. Próximo delas tem um buraco de 18 metros de diâmetro, que pode ser a entrada de uma das galerias que compõe o Caminho do Peabiru”, descreveu. 

De acordo com o Dakila Pesquisas, o Caminho do Peabriu são percursos que cortam o continente sul-americano e se integram formando um campo de ramificações subterrâneas e da sua superfície que formam a cidade de Ratanabá. Outro dado constatado, é que as galerias foram construídas pela civilização Muril. 

A pesquisadora e integrante da Associação Dakila, Fernanda Lima, detalhou sobre outra edificação analisada pelo sistema LiDAR. “Parece uma varanda de uma grande construção. Ela tem 22 metros de largura por 8 metros de altura. Trata-se de uma estrutura côncava que daria para entrar dentro”, disse. 

Durante as pesquisas foram encontradas moedas e medalhas em metal. “Elas trazem imagens que lembram a Meduza, as Amazonas, o Olho que Tudo vê. Como pode uma civilização aparentemente primitiva usar metal? Outra curiosidade é que este material após ser molhado, seca imediatamente”, contou o presidente da Dakila Pesquisa. 

Outros elementos analisados e apresentados por fotografia foram uma espada de metal bem finalizada; um baú; crânios compridos com cerca de 80 cm, que poderiam ser um corpo com 4,5 metros de altura; além de uma pedra que emite luz há mais de duas décadas. 

Já na Amazônia Meridional, em Paranaíta, no Mato Grosso, o presidente da Dakila Pesquisa afirma existir a presença de duas pegadas fossilizadas em solo rochoso. Uma dessas estruturas está localizada no Sítio Arqueológico da Pedra Preta.

O Sítio da Pedra Preta foi registrado pelo Instituto do Patrimônio histórico e Artístico Nacional como de pintura rupestre, em razão do grafismo existente, atribuída à ocupação indígena pré-colonial. No final do século XX, o pesquisar alemão Heinz Budweg que identificou as pinturas, registrou também o grafismo rupestre e o alinhamentos de pedras executados sobre grandes lajes graníticas a céu aberto.

Para Urandir, “ela tem 2.41 metros, se for de um ser humano, este teria de 12 a 14 metros de altura. Estas pegadas estão demarcadas em todo o Caminho do Peabiru. São relíquias arqueológicas, onde diversos profissionais de todo o mundo estão catalogando-as e podem mostrar uma história que não se encaixa hoje”.

O tema desperta a curiosidade em razão de envolver fatos históricos e míticos que serão respondidos com o avanço das pesquisadas. 

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