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/Foto: Marcello Casal/ Agência Brasil
As datas do exame são alvo de pressão nas redes sociais por estudantes que consideram não haver condições para realizar as provas devido à situação da pandemia no país. O país ultrapassou, nesta quinta-feira (7), a marca dos 200 mil mortos pela Covid-19.
A edição impressa do Enem 2020 está marcada para o dia 17 de janeiro e 24 de janeiro deste ano. A edição digital será realizada em 31 de janeiro e 7 de fevereiro. Na terça-feira (5), o presidente do Inep, Alexandre Lopes, confirmou a realização das provas para os dias marcados.
A presidente da Ubes, Rozana Barroso, destaca que, além do adiamento do Enem, as entidades também pedem um protocolo que garanta a segurança para a realização do exame. Ela lembra que, desde o anúncio das datas, as entidades têm entrado com um pedido de responsabilidade do Ministério da Educação, também a instauração de uma comissão de diálogo com os estudantes e o adiamento do Enem. "Nós queremos um Enem seguro", pontua a presidente.
Rozana conta que a ação não pedirá uma data específica, mas considera que o exame deve ser remarcado para maio deste ano. Em consulta feita aos estudantes pelo Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais Anísio Teixeira (Inep), 49,7% dos candidatos votaram pela realização da prova em maio de 2021, o que não foi acatado.
A presidente destaca que as entidades seguirão com a ação judicial, que atualmente está em fase de elaboração da petição, e a mobilização pelas redes sociais. Nesta sexta-feira (8), às 8h, ocorre novo tuitaço.
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