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FORAGIDO
André do Rap entra na lista de criminosos mais procurados de SP; Interpol é acionada
Publicado: 13/10/2020 às 17:15

/Foto: Reprodução/Polícia Civil de SP
O traficante André Olveira Macedo, conhecido como André do Rap, entrou para a lista dos criminosos mais procurados pela polícia de São Paulo nesta terça-feira (13). Considerado um dos chefes do Primeiro Comando da Capital (PCC), ele estava preso desde setembro de 2019, mas está foragido da Justiça desde o dia 10, após decisão do ministro Marco Aurélio Mello, do Supremo Tribunal Federal (STF) que determinou a soltura do André, atendendo a pedido da defesa do criminoso.
Esta é a primeira vez que André do Rap entra na relação, que atualmente, conta com 21 bandidos. O nome, a foto e os dados do traficante, que está foragido da Justiça foram incluídos no site da Polícia Civil paulista. Quem tiver informações sobre seu paradeiro pode ligar para o número (11) 3311-3148 ou o 181 do Disque-Denúncia. Não é preciso se identificar.
Além da lista da Polícia Civil de São Paulo, o nome de André aparece na página do Ministério da Justiça, onde estão os principais criminosos do Brasil. A Polícia Federal também solicitou à Interpol, Organização Internacional de Polícia Criminal, que colocasse o traficante em seu sistema. Até o momento, ele ainda não foi incluído da difusão vermelha do ógrão.
O crimininoso estava preso por duas condenações em segunda instância por tráfico internacional de drogas, com penas que totalizam 25 anos, nove meses e cinco dias de reclusão em regime fechado. Ele desapareceu horas depois do ministro Luiz Fux revogar a decisão de Marco Aurélio, que havia determinado a soltura de André com um habeas corpus.
Marco Aurélio atendeu a um pedido da defesa de André do Rap, que alegou que seu cliente estava preso sem sentença condenatória definitiva desde o final do ano passado. De acordo com o pacote anticrime, que entrou em vigor em 2020, prisões provisórias podem ser revistas a cada 90 dias para verificar se há necessidade de manter a prisão. Para o ministro do STF, o caso de André não havia necessidade de manutenção.
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