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Stanford: Jovens que usam cigarro eletrônico têm até 7 vezes mais risco de pegar a Covid-19

Publicado em: 12/08/2020 19:39

 (Foto: OMS/Fotos Públicas/Divulgação)
Foto: OMS/Fotos Públicas/Divulgação
Um estudo realizado pela Escola de Medicina de Stanford, nos Estados Unidos, revelou que jovens que consomem cigarros eletrônicos ou vaporizadores têm de cinco a sete vezes mais probabilidade de serem infectados pela Covid-19. Além de reduzir a imunidade com vaporização, os equipamentos fazem com que os usuários levem mais as mãos à boca e ao rosto, facilitando a propagação do vírus.

Publicado na revista científica Journal of Adolescent Health nessa terça-feira (11), o estudo foi conduzido através de dados coletados em maio, através de pesquisa online. Participaram 4.351 pessoas, com idades entre 13 e 24 anos, que viviam nos Estados Unidos. Os dados foram cruzados com dados populacionais do país.

A análise mostrou que jovens que usaram cigarros eletrônicos nos últimos 30 dias tiveram quase cinco vezes mais chances de apresentar sintomas de Covid-19, como tosse, febre, cansaço e dificuldade para respirar, do que aqueles que nunca fumaram ou vaporizaram.

O pesquisador Shivani Mathur Gaiha, que chefiou o estudo, alertou que o uso dos equipamentos não trouxe apenas um "pequeno aumento" no risco de contágio com a doença "Esse estudo mostra claramente que os jovens que usam os vapes ou cigarros eletrônicos correm um risco elevado, e não é apenas um pequeno aumento no risco; é um grande problema", afirmou o pesquisador.

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