HOMICÍDIO

Na internet, filhas de Flordelis buscaram por 'alguém da barra pesada' e 'assassino onde achar'

Publicado em: 25/08/2020 19:13 | Atualizado em: 25/08/2020 21:18

 (Foto: Reprodução )
Foto: Reprodução
A morte do pastor Anderson do Carmo, em junho do ano passado, começou a ser arquitetada pela sua própria família mais de um ano antes do seu assassinato. Ele foi morto numa emboscada, relatada pelos seus filhos e pela sua esposa, a deputada federal Flordelis dos Santos (PSD-RJ), como um caso de latrocínio, ou seja, roubo seguido de morte. 

O plano, no entanto, era causar a morte do pastar por envenenamento. Desde maio de 2018, Flordelis e cinco dos seus mais de 50 filhos, vinham colocando arsênico na comida de Anderson. Num intervalo de cinco meses, ele precisou ser atendido em uma emergência médica pelo menos seis vezes, de acordo com dados da investigação obtidos pelo jornal Extra. 

Segundo relato de uma testemunha, os danos causados pelos sucessivos envenenamentos deixaram Anderson magro e abatido, após excessiva perda de peso. Ainda de acordo com o depoimento, o estado de saúde do pastor se agravou em outubro, após sua esposa ser eleita deputada. A polícia acredita que o grupo tenha começado a aumentar as doses de veneno nesse período ao se sentir mais confiante após a votação. 

Duas filhas de Flordelis fizeram buscas sobre o uso de venenos na internet. Uma delas pesquisou sobre cianeto, enquanto a outra procurou por "veneno para matar que seja legal". Entre outras pesquisas, constava "alguém da barra pesada" e "assassino onde achar".
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