investigação

Homem é detido suspeito de estuprar mulher com pênis de argila em MG

Publicado em: 11/03/2019 16:35

Foto: Policia Civil/ Divulgacao
Um pedreiro, de 50 anos, foi detido em Montes Claros, na Região Norte de Minas Gerais, depois que a mulher dele o acusou de estuprá-la usando um objeto artesanal de argila em formato de um pênis. A vítima, de 39 anos, ainda alegou para a Polícia Militar (PM) que, além da agressão sexual, o homem não permitia que ela usasse a Internet ou trabalhasse, e a impediu de sair de casa, mediante constantes ameaças de morte. O caso aconteceu no último fim de semana e começou a ser investigado pela Polícia Civil nesta segunda-feira (11).

O suspeito foi detido pela PM por volta das 20h de sábado (9). O casal mora no Bairro Independência. A mulher disse aos militares que vinha sendo agredida há seis meses pelo marido. Alegou que sentia muitas dores devido ao abuso sexual. Disse, ainda, que era impedida de sair de casa, de usar a internet ou trabalhar, sob ameaça de morte. Denunciou que era agredida constantemente.

A mulher foi atendida no Hospital Universitário Clemente de Faria, que mantém um serviço de assistência às vítimas de violência física e sexual. Depois do atendimento médico, ela foi levada para a delegacia de plantão para onde também foi conduzido o suspeito. O pedreiro negou a acusação. Ele disse aos policiais militares que a mulher tem problemas com o alcoolismo e que usava o artefato com o consentimento, como “fetiche”. Na delegacia repetiu o mesmo argumento. Continua depois da publicidade

Como a suposta vítima disse que a última relação sexual do casal ocorreu havia três dias, não pôde ser feita a prisão em flagrante do suspeito, que foi liberado. Além disso, a mulher não quis que fosse dada continuidade ao procedimento contra companheiro. 

O caso foi repassado para a Delegacia Especializada em Crimes contra a Mulher de Montes Claros. A  delegada Karine Costa Maia, responsável pelo caso, afirmou, nesta segunda-feira, que vai ouvir a mulher e o homem novamente. “Ainda temos que esclarecer se ocorreu estupro ou se o objeto era usado como fetiche”, declarou Karine Maia.

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