Educação
Enem é adiado em escolas desocupadas no Paraná
Estudantes são contra a Proposta de Emenda à Constituição que limita os gastos do governo federal pelos próximos 20 anos e contra a reforma do ensino médio
Por: Diario de Pernambuco
Publicado em: 04/11/2016 19:45 Atualizado em: 07/11/2016 18:50
Estudantes ocupam Centro de Ensino Médio Elefante Branco, em Brasília. Foto: Marcelo Camargo/Agência Brasil |
O Ministério da Educação resolveu adiar a realização do Enem em escolas já desocupadas por estudantes secundaristas no Paraná, segundo divulgação do próprio governo federal.
Na última segunda-feira se encerrou o prazo dado pelo MEC para que as escolas onde haverá aplicação da prova fossem desocupadas. Boa parte foi esvaziada por liminares concedidas pela Justiça ao governo do estado, que realizou a reintegração de posse de diversos estabelecimentos.
Os estudantes são contra a Proposta de Emenda à Constituição que limita os gastos do governo federal pelos próximos 20 anos, a chamada PEC do Teto. Estudos mostram que a medida pode reduzir os repasses para a área de educação que, limitados por um teto geral, implicaria na retirada de recursos de outras áreas para investimento no ensino. O governo defende a medida como um ajuste necessário em meio à crise que o país enfrenta e diz que educação e saúde não serão prejudicadas.
Os estudantes também são contra a reforma do ensino médio, proposta pela Medida Provisória (MP) 746/2016, enviada ao Congresso. Para o governo, a proposta irá acelerar a reformulação da etapa de ensino que concentra mais reprovações e abandono de estudantes. Os alunos argumentam que a reforma deve ser debatida amplamente antes de ser implantada por MP.
No Paraná, a orientação do movimento é que os estudantes deixem as escolas que receberem mandados de reintegração. Segundo o Ocupa Paraná, o movimento é vitorioso, independente das desocupações, por ter promovido a articulação entre os estudantes.
Na última segunda-feira se encerrou o prazo dado pelo MEC para que as escolas onde haverá aplicação da prova fossem desocupadas. Boa parte foi esvaziada por liminares concedidas pela Justiça ao governo do estado, que realizou a reintegração de posse de diversos estabelecimentos.
Os estudantes são contra a Proposta de Emenda à Constituição que limita os gastos do governo federal pelos próximos 20 anos, a chamada PEC do Teto. Estudos mostram que a medida pode reduzir os repasses para a área de educação que, limitados por um teto geral, implicaria na retirada de recursos de outras áreas para investimento no ensino. O governo defende a medida como um ajuste necessário em meio à crise que o país enfrenta e diz que educação e saúde não serão prejudicadas.
Os estudantes também são contra a reforma do ensino médio, proposta pela Medida Provisória (MP) 746/2016, enviada ao Congresso. Para o governo, a proposta irá acelerar a reformulação da etapa de ensino que concentra mais reprovações e abandono de estudantes. Os alunos argumentam que a reforma deve ser debatida amplamente antes de ser implantada por MP.
No Paraná, a orientação do movimento é que os estudantes deixem as escolas que receberem mandados de reintegração. Segundo o Ocupa Paraná, o movimento é vitorioso, independente das desocupações, por ter promovido a articulação entre os estudantes.
Com Agência Brasil
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