Danos
Chesf é acusada de causar mancha negra no São Francisco
A substância se estende por 25 km do rio, mas ainda não foi identificada.
Publicado em: 13/04/2015 21:00 Atualizado em: 13/04/2015 18:29
De acordo com o Instituto do Meio Ambiente de Alagoas (IMA) apontou a Companhia Hidrelétrica do São Francisco (Chesf) como a principal suspeita de causar uma mancha escura no rio São Francisco, nas mediações entre os estados de Sergipe e Alagoas. A mancha encontrada tem cerca de 25km de extensão.
Investigado por vários órgãos ambientais desde a última sexta-feira (10), o episódio é considerado como um dos maiores danos já registrados no maior rio da região Nordeste. Segundo o IMA, a Chesf teria jogado no flume sedimentos acumulados por quase 30 anos, que estavam armazenados em reservatórios. Isso teria acontecido por um erro de operação.
O Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis (IBAMA) também está realizando estudos no local, para identificar até onde se estende a mancha e frear o seu avanço. Nesta segunda-feira (13), através de um sobrevoo na área, foi possível verificar que a mancha está praticamente do mesmo tamanho em relação ao último sábado (11).
O material tóxico encontrado no rio ainda não foi identificado. O abastecimento de água para as cidades alagoanas de Delmiro Gouveia e Pariconha está suspenso até então. A população está tendo suporte por meio de carros-pipas. Procurada, a Chesf afirmou que responderá às acusações por meio de nota oficial ainda nesta segunda-feira.
Investigado por vários órgãos ambientais desde a última sexta-feira (10), o episódio é considerado como um dos maiores danos já registrados no maior rio da região Nordeste. Segundo o IMA, a Chesf teria jogado no flume sedimentos acumulados por quase 30 anos, que estavam armazenados em reservatórios. Isso teria acontecido por um erro de operação.
O Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis (IBAMA) também está realizando estudos no local, para identificar até onde se estende a mancha e frear o seu avanço. Nesta segunda-feira (13), através de um sobrevoo na área, foi possível verificar que a mancha está praticamente do mesmo tamanho em relação ao último sábado (11).
O material tóxico encontrado no rio ainda não foi identificado. O abastecimento de água para as cidades alagoanas de Delmiro Gouveia e Pariconha está suspenso até então. A população está tendo suporte por meio de carros-pipas. Procurada, a Chesf afirmou que responderá às acusações por meio de nota oficial ainda nesta segunda-feira.
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