Despedida do Carnaval
Bloco "Me Beija que sou Cineasta" reuniu 8 mil pessoas no Rio
Por: Agência Estado
Publicado em: 18/02/2015 19:57 Atualizado em:
"Mulheres Rodadas", "Planta na Mente" e "Me Beija que sou Cineasta" foram alguns dos blocos que desfilaram nesta quarta-feira de cinzas no Rio. O "Me Beija" reuniu 8 mil pessoas no Parque dos Patins, na Lagoa Rodrigo de Freitas, zona sul, segundo balanço divulgado pela prefeitura.
O "Mulheres Rodadas" partiu do Largo do Machado, em Laranjeiras, também na zona sul, em clima de manifestação carnavalesca contra o machismo, a homofobia e todo tipo de preconceito. Foi o primeiro desfile do bloco, criado no ano passado depois que uma foto de um rapaz segurando um cartaz com a frase "Eu não mereço mulher rodada" foi divulgada em redes sociais.
Cerca de 2 mil pessoas percorreram ruas do bairro do Flamengo em protesto contra o machismo, acompanhadas por músicos dos grupos Ataque Brasil, Batu que Bato e Damas de Ferro, este formado apenas por mulheres. "Só tem rodada aqui!", gritavam participantes do bloco. Homens e mulheres usavam bambolês e pernas de pau à frente dos músicos. Em um dos cartazes, a inscrição: "Minha liberdade samba na cara da sociedade". Outro criticava indiretamente o presidente da Câmara, Eduardo Cunha (PMDB-RJ), que se opõe a colocar em votação projetos para legalizar o aborto e garantir direitos de homossexuais: "Tire a mão do meu útero, deputado!"
O desfile teve o apoio da ONU Mulheres, que divulgou durante o cortejo a campanha "Neste carnaval, perca a vergonha mas não perca o respeito". O material recomenda às pessoas que vivenciarem ou presenciarem algum tipo de agressão, intimidação ou violência que busquem orientação pelo Ligue 180, o disque-denúncia da Secretaria de Políticas para as Mulheres da Presidência da República (SPM-PR).
A jornalista Renata de Carvalho teve a ideia de fazer o bloco com amigos e amigas depois que foi criado o Tumblr Mulheres Rodadas e de um texto da jornalista Mariliz Pereira Jorge que perguntava: "Você é uma mulher rodada?". Participantes levaram fotos de mulheres que se tornaram ícones de movimentos por direitos civis, como a brasileira Pagu e norte-americana Rosa Parks. Um casal de sexagenários chamava a atenção - ele fantasiado de "Sapo Rodado", ela de "Princesa Rodada". No fim da tarde, o "Planta na Mente" se concentrou na Lapa e seguiria em cortejo até a Praça Tiradentes, no centro, levantando a bandeira da legalização da maconha.
O "Mulheres Rodadas" partiu do Largo do Machado, em Laranjeiras, também na zona sul, em clima de manifestação carnavalesca contra o machismo, a homofobia e todo tipo de preconceito. Foi o primeiro desfile do bloco, criado no ano passado depois que uma foto de um rapaz segurando um cartaz com a frase "Eu não mereço mulher rodada" foi divulgada em redes sociais.
Cerca de 2 mil pessoas percorreram ruas do bairro do Flamengo em protesto contra o machismo, acompanhadas por músicos dos grupos Ataque Brasil, Batu que Bato e Damas de Ferro, este formado apenas por mulheres. "Só tem rodada aqui!", gritavam participantes do bloco. Homens e mulheres usavam bambolês e pernas de pau à frente dos músicos. Em um dos cartazes, a inscrição: "Minha liberdade samba na cara da sociedade". Outro criticava indiretamente o presidente da Câmara, Eduardo Cunha (PMDB-RJ), que se opõe a colocar em votação projetos para legalizar o aborto e garantir direitos de homossexuais: "Tire a mão do meu útero, deputado!"
O desfile teve o apoio da ONU Mulheres, que divulgou durante o cortejo a campanha "Neste carnaval, perca a vergonha mas não perca o respeito". O material recomenda às pessoas que vivenciarem ou presenciarem algum tipo de agressão, intimidação ou violência que busquem orientação pelo Ligue 180, o disque-denúncia da Secretaria de Políticas para as Mulheres da Presidência da República (SPM-PR).
A jornalista Renata de Carvalho teve a ideia de fazer o bloco com amigos e amigas depois que foi criado o Tumblr Mulheres Rodadas e de um texto da jornalista Mariliz Pereira Jorge que perguntava: "Você é uma mulher rodada?". Participantes levaram fotos de mulheres que se tornaram ícones de movimentos por direitos civis, como a brasileira Pagu e norte-americana Rosa Parks. Um casal de sexagenários chamava a atenção - ele fantasiado de "Sapo Rodado", ela de "Princesa Rodada". No fim da tarde, o "Planta na Mente" se concentrou na Lapa e seguiria em cortejo até a Praça Tiradentes, no centro, levantando a bandeira da legalização da maconha.
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