Clima
Mau tempo provoca chuva de granizo no Piaui e deixa bairros de Teresina sem luz
Publicado em: 01/01/2015 14:17 Atualizado em:
A forte chuva em parte do Piauí, ontem (31), causou muitos estragos, surpreendeu a população e atrapalhou a vida de muitos moradores das cidades mais afetadas na hora de comemorar a passagem de ano. Na capital, Teresina, a chuva e os ventos fortes derrubaram árvores e muros. Em alguns bairros, moradores houve queda de granizo.
Nas redes sociais, alguns moradores do bairro Porto Alegre, na zona sul da capital, se queixam da demora no restabelecimento do fornecimento de luz. O problema aconteceu em outros bairros de Teresina. Segundo a manicure Geysa do Nascimento Sales, moradora do bairro São João, a falta de energia elétrica estragou a confraternização em família.
“A chuva das 19h foi rápida, mas nos deixou sem energia elétrica e estragou nossa festa. A partir das 17h, com o vento, a luz começou a oscilar. Quando a chuva caiu forte, a luz se apagou de vez e só voltou perto das 2h”, contou Geysa à Agência Brasil. Pouco antes da meia-noite, a manicure saiu de casa e foi até o bairro vizinho, São Cristóvão, esperar a virada de ano com parentes. “Lá também estava faltando luz. Tivemos que acender velas pela casa, as bebidas esquentaram e o calor era grande”.
Segundo a jornalista Idria Portela, no bairro Ininga a chuva deixou os moradores sem energia elétrica das 22h de ontem até perto das 11h de hoje (1º). “Estamos aqui almoçando e a cerveja está quente e os funcionários se queixando da dificuldade que foi preparar a comida às pressas”. Moradora de um bairro próximo ao Ininga, o Horto Florestal, a jornalista disse não ter presenciado muitos estragos durante o trajeto, mas viu muita gente se queixando da falta de luz.
A Agência Brasil tentou entrar em contato com a Defesa Civil estadual e com a Eletrobras, mas não conseguiu localizar nenhum representante. A assessoria do governo estadual disse não ter registro de anormalidades ou de ocorrências graves decorrentes da chuva.
As fortes chuvas que atingiram o Nordeste esta semana já tinha provocado, na terça-feira (30), a queda da cobertura da arquibancada do estádio Deusdeth de Melo, em Campo Maior, cidade a cerca de 80 quilômetros da capital.
Também na terça-feira (30), a queda de granizo surpreendeu os moradores da região do Seridó, do Rio Grande do Norte, e de cidades do sertão da Paraíba. Nas cidades potiguares de São João do Sabugi; Parelhas e Jardim do Seridó, a precipitação causou pequenos estragos em telhados. Vídeos postados nas redes sociais por moradores da região confirmam a intensidade da chuva.
Já no sertão paraibano, a chuva de granizo e os fortes ventos atingiram pelo menos duas cidades no Sertão da Paraíba e duraram cerca de 40 minutos. Nenhuma ocorrência foi registrada.
Segundo o meteorologista do Instituto Nacional de Meteorologia (Inmet), Francisco de Assis Sousa, a “possível” queda de granizo – o instituto não registra esse tipo de ocorrência, confirmada apenas por observação presencial – no Nordeste não é algo inusitado ou que surpreenda os especialistas.
“Essa época do ano é muito propícia à queda do granizo desde a Região Sudeste até a Região Nordeste e partes do Centro-Oeste. Isso acontece devido a maior umidade relativa do ar e as temperaturas altas”, disse Sousa à Agência Brasil.
Nas redes sociais, alguns moradores do bairro Porto Alegre, na zona sul da capital, se queixam da demora no restabelecimento do fornecimento de luz. O problema aconteceu em outros bairros de Teresina. Segundo a manicure Geysa do Nascimento Sales, moradora do bairro São João, a falta de energia elétrica estragou a confraternização em família.
“A chuva das 19h foi rápida, mas nos deixou sem energia elétrica e estragou nossa festa. A partir das 17h, com o vento, a luz começou a oscilar. Quando a chuva caiu forte, a luz se apagou de vez e só voltou perto das 2h”, contou Geysa à Agência Brasil. Pouco antes da meia-noite, a manicure saiu de casa e foi até o bairro vizinho, São Cristóvão, esperar a virada de ano com parentes. “Lá também estava faltando luz. Tivemos que acender velas pela casa, as bebidas esquentaram e o calor era grande”.
Segundo a jornalista Idria Portela, no bairro Ininga a chuva deixou os moradores sem energia elétrica das 22h de ontem até perto das 11h de hoje (1º). “Estamos aqui almoçando e a cerveja está quente e os funcionários se queixando da dificuldade que foi preparar a comida às pressas”. Moradora de um bairro próximo ao Ininga, o Horto Florestal, a jornalista disse não ter presenciado muitos estragos durante o trajeto, mas viu muita gente se queixando da falta de luz.
A Agência Brasil tentou entrar em contato com a Defesa Civil estadual e com a Eletrobras, mas não conseguiu localizar nenhum representante. A assessoria do governo estadual disse não ter registro de anormalidades ou de ocorrências graves decorrentes da chuva.
As fortes chuvas que atingiram o Nordeste esta semana já tinha provocado, na terça-feira (30), a queda da cobertura da arquibancada do estádio Deusdeth de Melo, em Campo Maior, cidade a cerca de 80 quilômetros da capital.
Também na terça-feira (30), a queda de granizo surpreendeu os moradores da região do Seridó, do Rio Grande do Norte, e de cidades do sertão da Paraíba. Nas cidades potiguares de São João do Sabugi; Parelhas e Jardim do Seridó, a precipitação causou pequenos estragos em telhados. Vídeos postados nas redes sociais por moradores da região confirmam a intensidade da chuva.
Já no sertão paraibano, a chuva de granizo e os fortes ventos atingiram pelo menos duas cidades no Sertão da Paraíba e duraram cerca de 40 minutos. Nenhuma ocorrência foi registrada.
Segundo o meteorologista do Instituto Nacional de Meteorologia (Inmet), Francisco de Assis Sousa, a “possível” queda de granizo – o instituto não registra esse tipo de ocorrência, confirmada apenas por observação presencial – no Nordeste não é algo inusitado ou que surpreenda os especialistas.
“Essa época do ano é muito propícia à queda do granizo desde a Região Sudeste até a Região Nordeste e partes do Centro-Oeste. Isso acontece devido a maior umidade relativa do ar e as temperaturas altas”, disse Sousa à Agência Brasil.
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