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ATAQUE

Rússia ataca infraestruturas da Ucrânia com mais de 600 drones

O presidente da Ucrânia, Volodymyr Zelensky, denunciou os ataques

Isabel Alvarez

Publicado: 23/12/2025 às 18:00

Volodymyr Zelensky, Presidente da Ucrânia / Ludovic MARIN / POOL / AFP)

Volodymyr Zelensky, Presidente da Ucrânia ( Ludovic MARIN / POOL / AFP))

Na segunda-feira (22) à noite, a Rússia lançou um ataque com mais de 600 drones e dezenas de mísseis contra infraestruturas de energia na Ucrânia. Diversas regiões do território ucraniano ficaram sem eletricidade e pelo menos três pessoas morreram, incluindo uma criança de quatro anos, e 12 ficaram feridas.

O presidente da Ucrânia, Volodymyr Zelensky, denunciou os ataques massivos à infraestruturas civis e essencialmente a toda a infraestrutura da vida diária, com mais de 650 drones e pelo menos 30 mísseis, além dos danos materiais e dos apagões em algumas aéreas do país. "Os alertas de ataque aéreo continuam em vigor em grande parte da Ucrânia. Ao mesmo tempo, todos os serviços necessários estão mobilizados para lidar com as consequências do ataque. Os ataques nas vésperas de se celebrar o Natal, quando as pessoas simplesmente querem estar com as famílias, em casa e em segurança, transmitem um sinal extremamente claro sobre as prioridades da Rússia. Putin ainda não consegue aceitar que tem de parar de matar. E isso significa que o mundo não está pressionando a Rússia o suficiente”. declarou.

A operadora elétrica ucraniana Ukrenergo comunicou que os trabalhos de reparação irão começar assim que as condições de segurança o permitir. Estes novos cortes de energia ocorrem num momento em que o país enfrenta temperaturas próximas de zero ou mesmo negativas em grande parte do território.

Também ontem a cidade de Odessa, no sul do país, sofreu bombardeios russos que danificaram as infraestruturas portuárias e um navio civil. Nas últimas semanas, os ataques se intensificaram nesta zona estratégica do Mar Negro.


Mas, as intensas ofensivas ainda levaram o exército da Polônia a enviar aviões para proteger o seu espaço aéreo, uma medida de precaução quando as ofensivas visam zonas ocidentais próximas da fronteira polonesa.

Os bombardeios das últimas 24 horas acontecem um dia depois de um general russo ter sido morto num atentado que explodiu o seu carro em Moscou.

Enquanto isso, as negociações para um acordo de paz decorrem.

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