EUA anunciam mais armamento a OTAN para fortalecer a Ucrânia
O secretário da Defesa norte-americano, Pete Hegseth, disse que os Estados Unidos fornecerá mais armamento para obter a paz através da força.
Publicado: 15/10/2025 às 14:29

Visão geral da reunião do Conselho do Atlântico Norte (OTAN). (Mandel Ngan/AFP)
Nesta quarta-feira (15), o secretário da Defesa norte-americano, Pete Hegseth, disse que os Estados Unidos fornecerá mais armamento a Organização do Tratado do Atlântico Norte (OTAN) para obter a paz através da força, e que espera uma resolução pacífica em breve para o conflito na Ucrânia.
"O Mark Rutte, secretário-geral Aliança Atlântica, falou disso, mais armamento, e é isso que está a caminho. Se há uma coisa que aprendemos com o presidente Trump é a aplicação da paz através da força; alcançamos a paz quando somos fortes, não quando utilizamos palavras fortes ou abanamos o dedo. Acho que o mundo está vendo que é um presidente da paz, que procura a paz apoiando os países que estão com os EUA e que querem a paz e é isso que espero que consigamos na Ucrânia", afirmou Hegseth, antes da reunião ministerial na OTAN, em Bruxelas.
No entanto, o secretário da Defesa dos EUA não confirmou a possibilidade de Kiev receber mísseis de longo alcance Tomahawk, uma idéia que já foi levantada por Trump.
Enquanto isso, os dirigentes da pasta de Defesa dos 32 Estados-membros da OTAN, assim como o homólogo ucraniano e também a representante da diplomacia da União Europeia, Kaja Kallas, discutem hoje durante a reunião ministerial na OTAN o apoio à Ucrânia com a aproximação do inverno, a intensificação dos ataques russos a infraestruturas energéticas ucranianas e uma movimentação praticamente inexistente das linhas do conflito, por causa da deterioração das condições no terreno.
Já Rutte alertou Moscou que está tudo de prontidão para responder a violações da Rússia se forem intencionais. “A OTAN tem tudo pronto para assegurar que vai se defender. A OTAN é muito mais forte do que a Rússia. A aliança é boa nas coisas pesadas, armamento e estratégia militar, enquanto a União Europeia tem um enorme 'soft power', poder de persuasão e diplomático. Esta combinação é crucial para que a Rússia não prevaleça”, apontou.

