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ORIENTE MÉDIO

OMS contraria ordem de evacuação de Israel e diz que permanecerá na Cidade de Gaza

"Aos civis de Gaza: a OMS e seus aliados permanecem na Cidade de Gaza", declarou a agência

AFP

Publicado: 10/09/2025 às 22:32

Esta imagem mostra tendas abrigando palestinos deslocados na Cidade de Gaza em 1º de setembro de 2025. Quase dois anos após o início da campanha israelense em Gaza após o ataque dos militantes do Hamas em 7 de outubro de 2023, grandes áreas do território palestino foram reduzidas a escombros e a vasta maioria de sua população foi deslocada pelo menos uma vez. (Foto de BASHAR TALEB / AFP)/ AFP

Esta imagem mostra tendas abrigando palestinos deslocados na Cidade de Gaza em 1º de setembro de 2025. Quase dois anos após o início da campanha israelense em Gaza após o ataque dos militantes do Hamas em 7 de outubro de 2023, grandes áreas do território palestino foram reduzidas a escombros e a vasta maioria de sua população foi deslocada pelo menos uma vez. (Foto de BASHAR TALEB / AFP) ( AFP)

A Organização Mundial da Saúde (OMS) disse nesta quarta-feira (10) que seus trabalhadores permanecerão na Cidade de Gaza, apesar dos apelos do Exército israelense para que a população fuja da ofensiva que está sendo realizada ali.

"Aos civis de Gaza: a OMS e seus aliados permanecem na Cidade de Gaza", declarou a agência das Nações Unidas na rede social X.

O Exército israelense intensificou seus ataques contra esse centro urbano, o principal da Faixa de Gaza, com o objetivo de conquistá-lo. Nesta semana, advertiu os civis a evacuarem.

"A OMS está consternada com a última ordem de evacuação", afirmou no X o diretor da OMS, Tedros Adhanom Ghebreyesus.

Ele declarou que a exigência israelense de que o milhão de habitantes da cidade se dirija ao que Israel chamou de uma "zona humanitária" no sul de Gaza é inviável.

Tedros destacou que metade dos hospitais ainda em funcionamento na Faixa se encontram na Cidade de Gaza e que o "enfraquecido sistema de saúde do território não pode se dar ao luxo de perder nenhuma dessas instalações".

Israel realiza operações ofensivas em Gaza desde outubro de 2023, após um ataque mortal lançado de lá pelo grupo islamista Hamas que causou a morte de 1.219 pessoas, em sua maioria civis, de acordo com uma contagem da AFP baseada em números oficiais.

A retaliação de Israel já causou a morte de mais de 64 mil palestinos, também em sua maioria civis, segundo cifras do Ministério da Saúde de Gaza, administrado pelo Hamas, e consideradas confiáveis pela ONU.

As Nações Unidas declararam estado de fome em algumas áreas de Gaza, algo que Israel nega.

 

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