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Washington tem 76 presos em 1º dia de intervenção federal na segurança

Donald Trump disse que pedirá ao Congresso para prorrogar o prazo de intervenção na segurança de Washington

Estadão Conteúdo

Publicado: 14/08/2025 às 09:25

A Polícia Metropolitana de Washington, DC, juntamente com agentes do FBI, da ATF e da Polícia do Serviço de Parques dos EUA, trabalha no local onde um homem, supostamente sob efeito de drogas e com entrada negada às autoridades, foi removido na Georgia Ave NW em 13 de agosto de 2025, em Washington, DC. O presidente dos EUA, Donald Trump, anunciou planos de enviar agentes federais e da Guarda Nacional para o Distrito, a fim de colocar o Departamento de Polícia Metropolitana de DC sob controle federal e auxiliar na prevenção de crimes na capital do país. Tasos Katopodis/Getty Images/AFP (Foto de TASOS KATOPODIS / GETTY IMAGES NORTH AMERICA / Getty Images via AFP)/ Getty Images via AFP

A Polícia Metropolitana de Washington, DC, juntamente com agentes do FBI, da ATF e da Polícia do Serviço de Parques dos EUA, trabalha no local onde um homem, supostamente sob efeito de drogas e com entrada negada às autoridades, foi removido na Georgia Ave NW em 13 de agosto de 2025, em Washington, DC. O presidente dos EUA, Donald Trump, anunciou planos de enviar agentes federais e da Guarda Nacional para o Distrito, a fim de colocar o Departamento de Polícia Metropolitana de DC sob controle federal e auxiliar na prevenção de crimes na capital do país. Tasos Katopodis/Getty Images/AFP (Foto de TASOS KATOPODIS / GETTY IMAGES NORTH AMERICA / Getty Images via AFP) ( Getty Images via AFP)

Donald Trump disse nesta quarta, 13, que pedirá ao Congresso para prorrogar o prazo de intervenção na segurança de Washington e sinalizou que pretende repetir a ação em outras cidades, citando Nova York, Los Angeles e Chicago - todas governadas por democratas. Um porta-voz da polícia da capital disse que 76 prisões foram feitas no primeiro dia da intervenção federal - a média em 2024 foi de 56 prisões diárias.

A Casa Branca reivindicou o crédito pelas detenções. A maior parte foi presa por dirigir alcoolizada, por não ter documentos e por resistência à prisão. Um indivíduo foi preso por ter um mandado pendente por agressão. Sete armas de fogo ilegais foram apreendidas.

Mais de 1.450 policiais participaram do primeiro dia de mobilização, metade era de agentes do departamento de polícia da cidade. Apenas 30 eram soldados da Guarda Nacional, de um total de 800 que foram mobilizados e devem chegar a Washington nos próximos dias.

Congresso

“Vamos apresentar um projeto de lei sobre crimes, que inicialmente se aplicará a Washington”, disse Trump. “Vamos usar a lei como exemplo positivo e pediremos prorrogações, porque não se pode fazer nada em 30 dias. Vamos fazer algo que servirá de farol para Nova York, Chicago, Los Angeles e outros lugares em todo o país.”

O Senado e a Câmara dos Deputados, no entanto, estão em recesso e só devem retornar aos trabalhos no dia 2 de setembro. Ontem, Trump sugeriu outras opções para estender o controle sobre a polícia da capital. “Se for uma emergência nacional, podemos fazer isso sem o Congresso”, disse.

A prefeita democrata de Washington, Muriel Bowser, vinha buscando uma relação cordial com Trump, mas mudou seu tom desde a intervenção. Ontem, ela pediu aos moradores que “protejam a autonomia da cidade” e trabalhem para eleger uma Câmara dos Deputados democrata, em 2026, para “conter o impulso autoritário” da Casa Branca.

Donald Trump disse nesta quarta, 13, que pedirá ao Congresso para prorrogar o prazo de intervenção na segurança de Washington e sinalizou que pretende repetir a ação em outras cidades, citando Nova York, Los Angeles e Chicago - todas governadas por democratas. Um porta-voz da polícia da capital disse que 76 prisões foram feitas no primeiro dia da intervenção federal - a média em 2024 foi de 56 prisões diárias.

A Casa Branca reivindicou o crédito pelas detenções. A maior parte foi presa por dirigir alcoolizada, por não ter documentos e por resistência à prisão. Um indivíduo foi preso por ter um mandado pendente por agressão. Sete armas de fogo ilegais foram apreendidas.

Mais de 1.450 policiais participaram do primeiro dia de mobilização, metade era de agentes do departamento de polícia da cidade. Apenas 30 eram soldados da Guarda Nacional, de um total de 800 que foram mobilizados e devem chegar a Washington nos próximos dias.

Congresso

“Vamos apresentar um projeto de lei sobre crimes, que inicialmente se aplicará a Washington”, disse Trump. “Vamos usar a lei como exemplo positivo e pediremos prorrogações, porque não se pode fazer nada em 30 dias. Vamos fazer algo que servirá de farol para Nova York, Chicago, Los Angeles e outros lugares em todo o país.”

O Senado e a Câmara dos Deputados, no entanto, estão em recesso e só devem retornar aos trabalhos no dia 2 de setembro. Ontem, Trump sugeriu outras opções para estender o controle sobre a polícia da capital. “Se for uma emergência nacional, podemos fazer isso sem o Congresso”, disse.

A prefeita democrata de Washington, Muriel Bowser, vinha buscando uma relação cordial com Trump, mas mudou seu tom desde a intervenção. Ontem, ela pediu aos moradores que “protejam a autonomia da cidade” e trabalhem para eleger uma Câmara dos Deputados democrata, em 2026, para “conter o impulso autoritário” da Casa Branca.

Crime real

Em sua cruzada contra o crime - que atingiu o nível mais baixo em 30 anos na capital -, Trump cita sempre as maiores cidades americanas (Chicago, Nova York e Los Angeles), mas ignora as regiões metropolitanas onde o crime realmente é mais grave, como St. Louis, no Missouri, New Orleans, em Louisiana, e Anchorage, no Alasca. (COM AGÊNCIAS INTERNACIONAIS)

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