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Tarifaço

Trump sinaliza que tarifas contra UE não ficarão abaixo de 15%

Em declaração sobre tarifaço, presidente dos EUA, Donaldo Trump, reafirmou que busca justiça comercial para país

Estadão Conteúdo

Publicado: 27/07/2025 às 14:47

 O presidente dos EUA, Donald Trump, gesticula para a imprensa no final de uma recepção com membros republicanos do Congresso na Casa Branca em Washington, DC, em 22 de julho de 2025. (Foto de ANDREW CABALLERO-REYNOLDS / AFP)/ AFP

O presidente dos EUA, Donald Trump, gesticula para a imprensa no final de uma recepção com membros republicanos do Congresso na Casa Branca em Washington, DC, em 22 de julho de 2025. (Foto de ANDREW CABALLERO-REYNOLDS / AFP) ( AFP)

O presidente americano, Donald Trump, negou a possibilidade de deixar as tarifas contra a União Europeia (UE) abaixo de 15%. Em entrevista coletiva ao lado da presidente da Comissão Europeia, Ursula von der Leyen, Trump reafirmou que busca justiça comercial para os Estados Unidos (EUA).

Von der Leyen concordou que a UE é superavitária na relação comercial e que é necessário rebalancear. "Quem não quiser pagar nenhuma tarifa deve abrir uma fábrica nos EUA", afirmou o presidente americano, resumindo sua posição.

Os líderes estimaram em 50% a chance de chegarem a um acordo. A reunião deve durar, segundo Trump, cerca de uma hora. O mandatário dos EUA defende que a UE abra seu mercado aos americanos. "Não vendemos carros ou produtos do agronegócio para a Europa. Eles vendem milhões de carros para os EUA", disse Trump.

Ambos declararam que, caso cheguem a um entendimento, este será um dos maiores acordos entre as duas maiores economias do mundo. Trump reafirmou que, se alcançarem consenso, não precisarão discutir tarifas ou questões comerciais por anos. "Você é conhecido como um negociador duro", brincou a líder europeia, que disse considerar o possível acordo algo importante.

Porém, Trump afirmou que produtos farmacêuticos devem ficar fora da discussão porque representam um setor estratégico. "Eles têm que ser fabricados nos EUA", defendeu.

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