Rússia rejeita negociações de paz no Vaticano
O ministro de Relações Exteriores da Rússia recusou a sugestão do atual Papa, sob a declaração de que "é uma ideia irrealista e deselegante"
Publicado: 23/05/2025 às 12:50
(COMBO) This combination of pictures created on May 12, 2025 shows Ukrainian President Volodymyr Zelensky (L) during a press conference with the German Chancellor during the Ukraine Recovery Conference in Berlin on June 11, 2024 and Russian President Vladimir Putin during the Congress of the Russian Union of Industrialists and Entrepreneurs in Moscow on March 18, 2025. Following the visit of some European leaders to Kyiv, where they called for Russia to agree to an unconditional 30-day ceasefire to allow for peace talks, Putin proposed direct negotiations with Ukraine in Istanbul on May 15, but did not respond to the European call for a 30-day ceasefire. Zelensky said he would be prepared to meet Putin in Turkey, but did not say whether he would still attend if Russia refused the European proposal. (Odd ANDERSEN and Maxim SHEMETOV / various sources / AFP)
A sugestão oferecida pelo Papa Leão 14 do Vaticano acolher negociações de paz entre Rússia e Ucrânia foi recusada pelo ministro das Relações Exteriores russo, Sergei Lavrov.
A proposta do pontífice havia sido aceita tinha pelos presidentes dos Estados Unidos, Donald Trump e da Finlândia, Alexander Stubb.
"É uma ideia irrealista e deselegante, pois somos um país ortodoxo. O próprio Vaticano não ficaria muito confortável”, argumentou Lavrov.
Mas, o chanceler da Rússia afirmou que será mesmo realizada uma nova rodada de negociações. "Sim, somos todos a favor das negociações e, como tal, haverá uma segundo rondada. Os ucranianos já confirmaram e o presidente Vladimir Putin considerou um desenvolvimento positivo por si só", indicou.
Segundo, Lavrov, Moscou trabalha num memorando. “Não posso falar pela Ucrânia, mas o nosso trabalho está numa fase avançada e vamos entregar esse memorando aos ucranianos” disse o chefe da diplomacia russa.
Enquanto isso, o chanceler da Alemanha, Friedrich Merz, revelou que pediu o apoio do presidente da China, Xi Jinping, durante uma conversa hoje pó telefone, para ajudar a conseguir um cessar-fogo rápido na guerra na Ucrânia e se unir aos esforços conjuntos da Europa e dos EUA.
