Após susto na estreia, Bia Haddad atropela suíça e encara ex-nº3 do mundo no US Open
Atual 22ª do mundo, Bia Haddad controlou a partida do início ao fim, soube usar as variações e atropelou a 72ª do ranking
Publicado: 28/08/2025 às 14:02

Bia Haddad, tenista brasileira (Divulgação/WTA)
Após dar um susto na torcida em sua estreia no US Open, Beatriz Haddad Maia fez grande apresentação nesta quinta-feira e avançou à terceira rodada sem contratempos. A brasileira superou a experiente suíça Viktorija Golubic, de 32 anos, por 2 sets a 0, com parciais de 6/1 e 6/4, em 1h33min.
Com o resultado, Bia segue na busca por defender os pontos no ranking conquistados na edição passada de US Open, quando obteve seu melhor rendimento no Grand Slam ao alcançar a fase de quartas de final. Uma queda precoce neste ano, em Nova York, poderia tirar a brasileira do Top 30 do ranking.
De olho nas oitavas de final, Bia vai enfrentar na sequência a grega Maria Sakkari, que superou a húngara Anna Bondar por 6/3 e 6/1, também nesta quinta. A brasileira tem retrospecto perfeito contra a rival da Grécia: quatro vitórias em quatro jogos. O último foi disputado no saibro de Madri, no ano passado.
A performance desta quinta-feira contrastou com o desempenho irregular da estreia, na terça. A brasileira obteve uma suada vitória sobre a britânica Sonay Kartal, em duelo no qual demonstrou dificuldades de movimentação a partir do segundo set. Porém, ao fim do jogo, negou qualquer problema físico e atribuiu a postura a oscilações emocionais ao longo da partida.
Desta vez, as hesitações não entraram em quadra. A brasileira fez um primeiro set impecável, com serviços eficientes, boas variações e até saque e voleio. Do outro lado, a suíça passou a oscilar a partir do quarto game e Bia aproveitou para obter duas quebras de saque quase em sequência.
A brasileira encerrou a parcial, uma das melhores que disputou nas últimas semanas, co apenas quatro erros não forçados, contra 13 da adversária. O embalo foi mantido no começo do segundo set, com uma quebra no terceiro game, abrindo 2/1.
Bia sustentou a vantagem sem sofrer maiores ameaças. Ela exibia solidez em cada troca de bola, principalmente nos ralis mais longos, se defendia bem e atacava a suíça na hora certa. Foram apenas 14 erros não forçados da brasileira, contra 31 da rival. Como consequência, ela só precisou salvar break points no último game da partida, quando manteve a concentração e aproveitou seu primeiro match point.

