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Alimentos

Recife tem a segunda maior alta da cesta básica do país em 12 meses; em novembro, valor caiu 1,53%

Redução do valor da cesta básica no Recife em novembro foi puxada pelo tomate e pelo arroz, segundo a Pesquisa Nacional da Cesta Básica de Alimentos

Thatiany Lucena

Publicado: 09/12/2025 às 20:01

Em novembro, a cesta básica no Recife ficou em R$ 598,73, permanecendo entre as mais baratas entre as capitais do Nordeste avaliadas pelo Dieese/Foto: Fernando Frazão/Agência Brasil

Em novembro, a cesta básica no Recife ficou em R$ 598,73, permanecendo entre as mais baratas entre as capitais do Nordeste avaliadas pelo Dieese (Foto: Fernando Frazão/Agência Brasil)

Em 12 meses, o Recife registrou alta de 3,56% na cesta básica, a segunda maior do país, atrás de Salvador (4,07%). Apesar da alta na comparação com novembro de 2024, no último mês, o conjunto de alimentos ficou mais barato na capital, com uma queda de 1,53% em relação a outubro. Os dados foram divulgados, nesta terça-feira (9), na Pesquisa Nacional da Cesta Básica de Alimentos realizada pela Companhia Nacional de Abastecimento (Conab) e pelo Departamento Intersindical de Estatística e Estudos Socioeconômicos (Dieese).

Em novembro, a cesta básica no Recife ficou em R$ 598,73, permanecendo entre as mais baratas das capitais do Nordeste. Em relação ao acumulado no ano, de janeiro a novembro de 2025, a alta na capital pernambucana foi de 1,76%, também a segunda variação mais elevada, atrás de Salvador (2,45%). Segundo a pesquisa, 24 das 27 capitais analisadas pelo Dieese registraram queda nos custos dos alimentos.

No Recife, na passagem entre outubro e novembro, cinco dos 12 produtos que compõem a cesta básica tiveram diminuição nos preços médios. As maiores quedas foram registradas no tomate (-18,50%) e arroz agulhinha (-3,50%), seguido por: manteiga (-1,75%), açúcar cristal (-1,40%) e pão francês (-0,28%).

Os outros sete produtos apresentaram elevação de preço. Foram eles: óleo de soja (5,02%), banana (1,53%), carne bovina de primeira (1,28%), leite integral (1,05%), farinha de mandioca (0,85%), feijão carioca (0,57%) e café em pó (0,51%).

No acumulado dos últimos 12 meses, sete dos 12 produtos registaram aumento: café em pó (48,53%), banana (24,17%), óleo de soja (9,36%), carne bovina de primeira (6,65%), pão francês (4,69%), tomate (2,53%) e manteiga (0,47%). Por outro lado, as maiores diminuições de preços foram registradas nos seguintes produtos: arroz agulhinha (-30,08%), leite integral (-11,76%), açúcar cristal (-8,44%), feijão carioca (-8,24%) e farinha de mandioca (-6,04%).

No acumulado do ano, seis produtos registraram alta: café em pó (48,16%), banana (26,70%), pão francês (5,32%), manteiga (3,00%), óleo de soja (2,45%) e carne bovina de primeira (1,14%). Já os itens que apresentaram queda de preço foram: arroz agulhinha (-30,16%), leite integral (-11,62%), açúcar cristal (-7,84%), feijão carioca (-5,14%), tomate (-5,12%) e farinha de mandioca (-2,80%).

Horas trabalhadas

Segundo o Dieese, considerando o valor de R$ 598,73 na cesta básica do Recife, o trabalhador que ganha um salário mínimo (R$ 1.518) precisou trabalhar 86 horas e 46 minutos em novembro para comprar a cesta básica.

Em outubro, o tempo de trabalho necessário havia sido de 88 horas e 07 minutos. Já em novembro de 2024, com o valor do salário mínimo de R$ 1.412, o tempo de trabalho necessário para adquirir a cesta básica era de 90 horas e 05 minutos.

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