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Economia

Índice de pessoas com emprego aumenta no estado, mas não atinge patamar de 2012, diz IBGE

Dados divulgados, nesta quarta (3), pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) apontam que houve aumento na taxa de pessoas com trabalho, em Pernambuco, entre 2023 e 2024

Diario de Pernambuco

Publicado: 03/12/2025 às 13:00

Carteira de trabalho/Marcelo Casal Jr./Agência Brasil

Carteira de trabalho (Marcelo Casal Jr./Agência Brasil)

Dados divulgados, nesta quarta (3), pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) apontam que houve aumento na taxa de pessoas com trabalho, em Pernambuco, entre 2023 e 2024.

No entanto, mesmo com esse aumento, o índice de ocupação não chega ao patamar de 2012.

Os indicadores estruturais do mercado de trabalho em Pernambuco integram a “Síntese dos indicadores sociais”.

Dados

Ainda segundo o IBGE, os dados revelaram que a população em idade de trabalhar atingiu 7.667,3 mil pessoas. Isso representa um crescimento em relação aos 7.581,7 mil observados em 2023.

A força de trabalho foi estimada em 4.292,9 mil pessoas.

Isso indica uma taxa de participação de 56,0%, que é superior à registrada no ano anterior (54,5%). O instituto informou também que a população ocupada alcançou 3.825,5 mil pessoas.

O nível de ocupação ficou em 49,9%, que é superior ao percentual de 47,2% verificado em 2023.

“Esse avanço indica recuperação do emprego, embora ainda abaixo do nível de 2012 (início da série histórica da PNAD Contínua), quando o indicador era de 50,4%”, informou o IBGE.

Ocupações

Na população ocupada, 1.768,5 mil pessoas estavam em trabalhos formais. A taxa de formalização ficou em 46,2%, igual à de 2023, mas inferior à de 2012 (47,6%).

“Essa estabilidade na formalização, mesmo com aumento da ocupação, mostra que parte do crescimento ocorreu em postos informais. Já a população desocupada foi estimada em 467,4 mil pessoas, correspondendo a uma taxa de desocupação de 10,9%, redução considerável frente aos 13,5% do ano anterior”, acrescentou o IBGE.

O instituto ponderou que essa “melhora nas condições de absorção de mão de obra” não atinge patamar melhor que o observado em 2012, quando a desocupação no estado foi de 9,3%.

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